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Teses_Monologos-->MANIFESTO USINEIRO -- 04/04/2003 - 17:42 (LUMONÊ) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MANIFESTO USINEIRO

Não escrevo para o placar e tampouco para os colegas que se julgam acima de todo e qualquer erro de português, por menores que sejam.

Escrevo para os meus leitores, dentro das possibilidades de minha formação escolar, que foi precária, por ter sido pública e supletiva, e embora admire um texto bem escrito e sonhe com a correção gramatical em meus escritos, de forma alguma me sinto constrangido ou impedido de expressar-me em termos literários, por causa de meus tantos atentados à língua culta.

Pelo contrário, sinto-me muito à vontade com meus leitores, expressando-me como se estivesse ao lado deles em minha casa assistindo à uma excelente partida do timão ou no boteco do Serrano, de onde às vezes tiro inspiração para meus delírios literários.

É certo que tento aprimorar-me o tempo todo, afinal, correção gramatical não faz mal a ninguém, especialmente a quem, como eu; começa a nutrir sonhos de ver-se publicado um dia, mas de forma alguma vou submeter-me radicalmente à Dona Gramática em prejuízo de minha espontaneidade.

Peço licença aos defensores compulsivos da língua, para que, de atentado em atentado à língua culta, eu prossiga na construção de meu estilo, que um dia haverá de comportar todos os bons fundamentos da língua mãe sem deixar de ser desbocado.

Não vejo tesão algum no ato de escrever preocupado com os olhares vigilantes e inflexíveis da D. Gramática e penso que; o orgasmo literário só se alcança quando a correção gramatical torna-se uma segunda natureza em nossas vidas.

Quero aprender os mais profundos segredos da língua portuguesa e incorpora-los à minha existência, da forma mais prazerosa que existe; que é namorando-a. Quero primeiro pegar em sua mão, passear com ela e ficar na ponta dos pés para beija-la. Quero através de tentativas e erros aprender o jeito certo de tirar suas peças mais íntimas, para que um dia possa escrever de forma correta, mas muito à vontade e assim, chegar ao orgasmo literário, obtendo todo prazer que é reservado aos mestres da língua.

E como quero fazer isso tudo, contando com a cumplicidade de meus leitores, agradeço a Deus por existir a Usina de Letras, onde posso escrever, mesmo sem ser escritor, na exata definição da palavra.

Com a ajuda da Usina de Letras, a cumplicidade de meus leitores e a paciência dos mestres do vernáculo (ainda não sei o significado deste vocábulo), por certo serei um bom escritor, até porque, só vivi trinta e sete anos dos cento e vinte pretendidos.




®LUMONÊ
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