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Cordel-->Ó confrade Benedito -- 09/08/2015 - 17:14 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:148224913443171300



Ó confrade Benedito



 



 



I



Ó confrade Benedito



Você não leu, mas escrito



No alfarrábio da nação.



Que precisa novo grito



Para salvá-la do ladrão



Que levou a nossa grana



Nesse sonho de nirvana.



 



II



Foi ilusão passageira



Peculiar dessa estrela



Cuja missão derradeira,



É a foice que encastela



No martelo do ferreiro



E de todo forasteiro



Que não ama a verdadeira



 



III



Nossa grana foi embora



P’los empréstimos do BNDES



Repassados às empreiteiras,



Sabe para fazer obras aonde?



Nos países comunistas



Travestidos de socialistas



Como Cuba e Venezuela



 



IV



Equador, Peru, Panamá



Colômbia, Argentina



Nicarágua, Uruguai



Bolívia e Moçambique,



É esse o motivo da crise



Não me diga que é reprise



Isso nunca aconteceu



 



V



O governo dessa estrela,



Por certo não é do céu



Levou o país à mazela



De não ter o que gastou



Sem dinheiro, a educação



Não supriu o tal FIES,



Nem mesmo na regras de três



 



VI



Agora, voltando à mazela



Teve aumento de favela



De crime, então nem se fala



E o que falar da saúde



É só Deus quem nos acode



Ele, o único que não falha



Diferente dessa canalha



 



VII



Qu’ao invés d’investir aqui



Foi investir no estrangeiro



Levando nosso dinheiro



Que é suor do brasileiro



Do engenheiro ao gari



Do pedreiro ao escultor



E do motorista ao doutor



 



VIII



Assim se delapida fortuna



Numa aventura inoportuna



Quando aqui, falta de tudo



De segurança a educação



De saúde e prevenção



De moradia, habitação,



Ao povo desta nação.



 



IX



Dinheiro que daqui saiu



Para obras no estrangeiro



Este governo o consentiu,



Então ele, foi mensageiro



Que nosso bolo diluiu



Deverá ser o responsável



Por sua recuperação



 



X



Mas esteja certo, ó confrade



Que tal não ocorrerá



Essa camarilha covarde



É feita de gente vã



O pano do circo arde



O espetáculo não acaba



Aquele que viver verá.



 



XI



Deste gigante adormecido



Como você classificou



O dinheiro foi extorquido



Por isso não despertou.



Teria sido possível



Rasgá-lo com ferrovias



Que nunca as cogitou.



 



XII



Eu sou contra ditadura



Quer de esquerda ou de direita



Mas ao tempo dos generais



Que tu censuras demais



Esteja certo confrade



Podias andar à vontade,



Quer de noite, quer de dia



 



XIII



Que ninguém se atreveria



A lesar fisicamente



Danificar ou estragar



Ofender, ou molestar



Podias passear certamente



Com certeza de voltar



Hoje, a volta é dependente,



 



XIV



De quem encontres na frente,



Se for de boa, ou de má gente



Pois segurança não há.



O mundo inteiro evoluiu



Com essa tal de internet



Por isso o povo sentiu



Essa tal, nova conquista.



 



XV



Que chamas de progressista



O progresso é evolução



No trabalho, não grevista



No labor desta nação



Eu só vejo oportunista



Uns que sugam nossa grana



Na água e na energia



O petróleo sendo nosso



Sofre a maior carestia



 



XVI



Quarenta e sete e  noventa e três



por cento, na gasolina



É essa a regra de três



Que este governo ensina



E tu, confrade amigo



O aprovas sem razão



Fome zero, pura ilusão



 



XVII



Sempre achei que o indivíduo



Tem de ganhar seu sustento



Para não virar parasita.



Um qualquer, mau elemento



Que entra na vida e transita



Como monge de convento,



E culpa a vida, da desdita



 



XVIII



O ser humano em geral



Dotado de inteligência



Tem capacidade e talento



Para angariar o sustento



Sem uso da mendicância  



Quer privada ou do governo,



Propensão que Deus lhe deu.



 



XIX



Migalhas, sempre migalhas



É uma vida sem valia,



É honra lutar pela vida



Não lutar, é dos canalhas



É força convir que na vida



Nada de graça nos vem,



Nam mesmo as cangalhas



 



XX



O povo vendo a desventura



E o retrocesso sofrido,



Hoje, repudia e desfaz



O deslumbro da estrela



Que nem sequer foi capaz



De guardar o que não é dela



Um tesouro empobrecido



 



XX



Hoje a estrela é esconjurada



Até, por quem nela votou



Sendo agora rejeitada



Ao ver que se enganou,



Com a esperança prometida



Prometida e não cumprida



Foi um sonho que voou



 



XXI



Dizes d’arrocho salarial



Num governo liberalista



Mas foi ele que bem ou mal



Deu lições ao populista



E então, o equiparou o real



Ao dólar imperialista,



Que deixaram perder de vista



 



XXII



Quem se prostra de joelhos



É o governo petista



Com seus mandos e desmandos



Petrobras, BNDES, e tal



Mais de cem, somam a lista



E ainda tem quem seus mandos



Ache certo e não desista !



 



XXIII



Este governo populista



É um mar de lama, sim



Sem zelar a probidade



Deixou roubar à vontade



E a ratonaria sem fim



Levou à instabilidade



O nosso querido Brasil !



 



São Paulo, 09/08/2015  (data da criação)



Armando A. C. Garcia



 



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