Primeira Comunhão
(como ser sem parecer)
Elane Tomich
Que é da força, destino
se, em dúvida duvida
e, em nome do nada, invade
plasma de intranqüilidade?
Na elegia à despedida
em poço de renascer
da humamidade, tino
desatino ou desdita?
_OH!... Deus Meu, o que é isso
que em ondas de bem-me-quer
raquítico girassol
brisa ondula pensamento,
desmantela oompromisso
mais que sustenido sol,
clave entre a nuvem, o mangue
e o grande advento
pureza a adentrar no sangue
átimo d ínfimo momento
do mais puro urro d orgasmo?...
Branca luxúria e... Pasmo !...
Franueza franca do branco
mancha rendada in-vestido
da primeira comunhão!
A aranha assanha a teia
orgia de laços que estanca
nascimento e extrema-unção,
trança a veia, catavéia,
catavento entremeia
semente de uma emoção
demente, em guerra e paz.
Pá e paz jaz e mente
rebento a arrebentar oração
no nascer de um coração!
Em suma, sumo de fruta
desfrutas frutas, em suma !
PS: Há alguém que me consuma?
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