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Teses_Monologos-->Males do Século? -- 05/04/2003 - 16:53 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Os Males do Século
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Tem gente perdendo muito tempo em discussões estéreis, nas páginas da internet. Parece que o homem está fadado a fazer mau uso de suas invenções. A cada avanço tecnológico ou científico, o resultado é de dar pena. O homem, ao descobrir o manejo correto da energia atômica, por exemplo, no lugar de canalizá-la para abastecer os hospitais, dinamizar a produção de alimentos e de remédios, enfim, preferiu usá-la como material bélico, de guerra, para a destruição de seus semelhantes. Quem não se lembra do famoso cogumelo de nuvens atômicas que os americanos fizeram aparecer no Japão?

O que estaria por trás dos interesses em fazer uso, de imediato, dos produtos geneticamente alterados, os chamados transgênicos? A despeito, mesmo de não se conhecer, com segurança, as prováveis e maléficas alterações ou efeitos colaterais que possam causar à saúde do ser humano? Com certeza, não será o ser humano. E a ansiedade de alguns cientistas em praticar a clonagem? Seria, apenas, para criar órgãos e ajudar ao ser humano? Acho que não. Infelizmente. Embora se vislumbre essa dádiva a longo prazo, vai demorar muito para que os simples mortais, sem lenço e sem documento, possam vir a ser beneficiados com mais este provável avanço científico.

Basta lembrar que, ainda hoje, o acesso aos remédios para portadores de doenças crônicas, lhe garantem relativa sobrevida, geralmente é muito difícil. A própria saúde bucal não é garantida pelo Estado. Os hospitais públicos, quando muito, arrancam os dentes. A ortodontia e outras especialidades odontológicas são tidas como supérfluos. Assim como certas cirurgias plásticas.

Depreende-se desse mito vergonhoso que pobre não pode ter vaidade. Nem se pode, portanto, descaracterizar o sorriso do pobre que, ao que tudo indica, tem que ser aquele sorriso gengival. Até porque, em época de eleições, o sorriso e o voto valem uma dentadura.

E agora, na internet, estamos tendo outras experiências. Há sinais evidentes de falta de controle. Enquanto os governos conversam, o terrorismo eletrônico se organiza. É o crime sempre à frente do Estado. As leis a respeito ainda são tímidas e não cobrem todas as possibilidades de ilicitudes.

E, para complicar, tem sempre a turma que alega a necessidade de ampla liberdade. Nada de censura. A mesma turma dos direitos humanos, que só aprecem em defesa do bandido assassinado pela polícia, no cumprimento de seu dever. E muita gente embarca nessa canoa furada.

Não que seja preciso fazer censura. Claro que não! Mas a omissão, tenho dito, também é outra forma de censura. E esta omissão, seja do governo ou seja das empresas privadas ou concessionárias públicas tem que ser punida. Se não o Brasil vai virar uma imensa Casa dos Artistas ou um Big Brother sem limites.

E esse comportamento, ao meu ver, doentio, parece que atinge algumas pessoas em cheio aqui mesmo, neste site.

Tenho observado lances que poderiam ser caracterizados como fortes indícios de doenças mentais. Exagero? Não. É mais ou menos o que aconteceu com aquele famoso médico pediatra de São Paulo. Profissional bem formado, bem conceituado junto aos seus pares que, de repente, há cerca de dois anos para cá, resolveu, sob o anonimato das páginas eletrônicas, desenvolver suas patologias até então embutidas.

Algumas pessoas perdem muito tempo em atacar e ofender gratuitamente os colegas. E o pior é que não dizem coisa com coisa. Como se houvesse, de fato, uma ameaça à sua pessoa,. Eles criam, na imaginação, um fato, e passa a agir como se ele fosse verdadeiro. E direcionam seus escritos para esta ou aquela pessoa que eles “selecionaram” como seu adversário. A coisa é quase que doentia. Uma psicose. Uma verdadeira obsessão. Não posso entender de outra forma.

Como pode, uma pessoa, em condições normais de saúde mental, expressar raiva e ódio, e todo o tipo de provocações absurdas e inúteis, direcionadas para uma pessoa que eles nunca viram e nunca conversaram. De quem não conhecem um por cento do que esta pessoa faz, ou fez, pensa, enfim; um pouco que seja de seu caráter, de sua personalidade? Só porque tem outro estilo de escrita? Outras idéias? E a tal da liberdade de expressão, agora não vale nada ? Só vale a liberdade deles?Seus sonhos?seus vícios?seus egoísmos doentios?

Para mim, isto é doença. Transcende, ao meu ver, o próprio mundo virtual em que estamos atuando. Essas pessoas precisam de ajuda e não sabem. É uma pena que também pouco podemos fazer por elas. A não ser sugerir que procurem, primeiro, um conselheiro espiritual de sua confiança. Depois, e se for o caso, um médico. E não se afaste de Deus. Sob nenhum argumento. Deus existe. E não faz distinção entre nós. Ele é misericordioso e ajuda a todos. E, ao final, se resolverem abrir o seu coração e sua verdadeira identidade, ficaria mais fácil a nossa ajuda.


Domingos Oliveira Medeiros
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