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Poesias-->Baús -- 23/01/2007 - 13:38 (Elane Tomich) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Baús

Elane Tomich



Tu voltaste, eu volto a Minas

memória puxando sina

um eco a mais no ar

soma de menos no olhar.



Tu te esvais liquido vivo

há séculos em dor arábica

chovendo em meu coração.



Esmero tanto em ser mero

calda de adjetivo

enquanto eu, substantivo,

parto as partes do meu dia

em ais de ações silábicas.



De amor, teus adereços

cheiram a naftalina

baú, donde egressos

há uma caverna e uma mina.



Tu voltaste, eu volto a Minas

memória puxando sina

um eco a mais no ar

soma de menos no olhar.



Rasga-me dor indecisa

e em queda livre me viro

em cachoeira incisiva.

Não me contenha em meu giro

se me piro não me tenha

que a paz do fogão à lenha

chama o calor em torno

biscoito de goma ao forno.



De minhas venturas parcas

guardo papéis de bala

emoções empilho em arcas.









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