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Infantil-->Do pescador e sua esposa - Lenda dos Grimm -- 06/03/2003 - 18:03 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fábulas selecionadas de Esopo (LXXII)- Zeus e o camelo

texto


Um pescador e sua esposa moravam juntos em uma pequena chalana de pescador, à beira-mar, e o pescador ia todos os dias fazer sua pesca; e ele pescava e pescava. Certa vez, ele assentou-se com sua vara à mão e ficou olhando para a água cristalina. E ficou ali, sempre assentado. De repente, recebeu um puxão e a linha correu para o fundão. Ele fisgou o bicho e, quando o trouxe à tona, viu que se tratava de um grande linguado. Então, o linguado lhe disse:
"Piedade, pescador, eu lhe peço, deixe-me viver; em verdade, eu não sou um linguado, eu sou um príncipe amaldiçoado. Que benefício lhe fará, se você me matar? Não lhe agradará meu sabor. Solte-me, por favor, e deixe-me nadar."
"OK!, disse o homem, "não precisa falar mais; linguado que fala como gente, coisa que eu nunca vi na minha vida, tem mais é que ser solto mesmo."
E, assim pensando, soltou o bicho. E o linguado foi pro fundo, deixando uma longa faixa de sangue atrás de si. O pescador levantou-se e foi para junto de sua esposa, na cabaninha.
"Uai, marido, disse a esposa, "pegou nada hoje não?"
"Não, disse o esposo, "fisguei um linguado que dizia ser um príncipe amaldiçoado, então, soltei-o na horinha, e deixei o bicho ir pro fundo."
"E você não fez nenhum pedido a ele?" Perguntou a esposa.
"Não, disse o esposo, "o que eu poderia lhe pedir?"
"Oh, respondeu a esposa, "isso aqui é um sofrimento, morar sempre nesta cabana, fedorenta e repugnante. Você deveria desejar para nós uma boa casinha. Vai lá outra vez e chame-o, diga-lhe que você quer uma casinha. Ele vai lhe atender, com certeza."
"Ah, disse o esposo, "e você acha que ainda posso achá-lo?"
"Claro, disse a esposa, "você vai fisgá-lo de novo, e depois soltá-lo novamente, e ele vai nos atender. Vai logo, sô!"
O homem achou aquilo um absurdo, mas, não querendo contrariar a esposa, rumou para o mar. Quando ele chegou no pesqueiro, o mar já não estava mais cristalino. A água estava meio verde e meio parda. Mesmo assim, ficou de pé e disse:
"Príncipe, Príncipe amaldiçoado,
em linguado transformado pelo mar,
minha mulher tem algo desejado.
Não é muito o recado que tenho pra falar."
Então, o linguado aflorou e disse:
"Bem, o que ela quer então ?"
"Oh, disse o homem, "depois que eu lhe fisguei e soltei, minha mulher disse que eu deveria fazer-lhe um pedido. Ela não quer morar na minha choupana. Ela quer uma casinha pequenina."
"Pode ir, disse o linguado, "ela já tem isto."
Então, o homem voltou para casa, e sua esposa já não estava mais na cabaninha. Em seu lugar ergueu-se uma casinha pequenina, e sua esposa estava assentada em um banco na porta da frente. Aí, de mãos dadas com o esposo, ela disse:
"Entre, só pra ver , agora estamos bem melhor!"
Então, eles entraram na casinha, onde havia uma pequena sala, dois adoráveis quartos, cada um com sua cama, uma cozinha e uma despensa, equipada com ferramentas, prataria, faqueiro e vasilhame em reluzente bronze, tudo do melhor que se podia imaginar. E, lá fora, havia também um galinheiro com galinhas e patos, além de um pequeno jardim com muito verde e frutas.
"Veja, disse a esposa, "isso não é lindo?"
"Sim," disse o esposo, "assim deverá permanecer; agora, podemos viver felizes mesmo."
"Devemos refletir sobre isso," disse a esposa.
Ela preparou o jantar, eles comeram e foram para a cama. Ao final de uns quatorze dias, a esposa disse:
"Ouça, marido, essa casinha é muito apertada, o galinheiro e o jardim são tão pequenos. Bem que o linguado poderia nos dar uma casa maior. Eu gostaria de viver dentro de um grande e sólido palácio. Vá e peça ao linguado, ele poderá nos dar um palácio!"
"Oh, nós? Morarmos em um palácio ?"
"Por que não? Disse a esposa, "é só ir lá, sô, o linguado vai nos atender."
"Não, mulher!Disse o esposo, "Faz pouco tempo que o linguado nos deu a casinha. Não tenho cara para voltar lá tão cedo, o linguado pode ficar aborrecido conosco."

"Vá lá", disse a esposa, "ele pode concordar e fazer isso com prazer. Basta você ir lá."
O esposo ficou muito angustiado, e não queria ir de jeito nenhum. E, mesmo dizendo para si mesmo que aquilo não era correto, navegou até o pesqueiro. Quando ele chegou lá, notou que a água estava meio arroxeada e meio azulada, e meio cinzenta, meio engrossada, e não tinha nada de esverdeada e parda. Então, ficou de pé e recitou:
"Príncipe, Príncipe amaldiçoado,
em linguado transformado pelo mar,
minha mulher tem algo desejado.
Não é muito o recado que tenho pra falar."
"Bem, o que ela quer agora?"
"Oh," disse o homem meio ansioso, "ela quer viver dentro de um grande e sólido palácio."
"Pode ir, ela está em frente à porta, disse o linguado. O homem pensou que estava voltando para casa, mas, quando chegou lá, havia um
grande e sólido palácio, e sua esposa estava acima da escada, já querendo entrar. Ficou de mãos dadas com o esposo e disse:
"Entre de uma vez!"
Então, ele entrou com ela e, no palácio, havia um corredor grande que tinha o chão de pedra-mármore, e lá estavam muitos criados que lhes abriram as grandes portas; e as paredes eram todas brancas com belas decorações, e nos quartos cadeiras e mesas do mais puro dourado, candelabros de cristais pendiam do teto, e todos os quartos e câmaras estavam cobertos com tapetes; e a comida e garrafas dos mais deliciosos vinhos, tão finas e bonitas que pareciam querer se quebrar. E também, atrás da casa, um grande curral com um cavalo em sua baia, um estábulo para vacas e lugar para a carruagem - tudo do melhor; havia também um enorme e maravilhoso jardim, com as flores mais bonitas e árvores frutíferas, e um parque esplêndido, a perder de vista; lá ficavam veados, cervos e lebres e tudo que podiam desejar.
"Então, disse a esposa, "não é uma formosura ?"
"Oh sim, disse o esposo, "assim também deverá permanecer; agora podemos também morar neste belo palácio e sentirmo-nos satisfeitos."
"Vamos refletir sobre isso e sonhar com isso!Disse a esposa. Em seguida, foram para a cama.
Na manhã seguinte, ela acordou primeiro, o dia já estava claro e, da sua cama, ela podia ver toda a paisagem da bela região. O esposo estirou-se e esticou-se, e ela cutucou-lhe de lado com o cotovelo e disse:
"Marido, levanta e olha só, na janela! Veja, não podemos ser os reis dessa região toda? Vai lá no linguado e diz pra ele que nós queremos ser reis!"
"Oh, mulher, disse o esposo, "por quê haveríamos de ser reis? Eu não tenho vontade de ser rei."
"Bem, disse a esposa, você não quer ser rei, mas eu quero ser uma rainha. Vá até ao linguado, eu quero ser uma rainha!"
"Oh, mulher, disse o esposo, "pra quê que você quer ser rainha? Nem posso dizer isso a ele."
"Por quê não? Disse a esposa, "vá até ele, depressa, eu tenho que ser rainha!"
Depois de muito pressionado, o homem foi até lá para dizer que sua esposa queria ser rainha.
"Isso está certo e não está," pensava ele, não querendo ir lá, mas indo assim mesmo. E quando ele chegou ao pesqueiro, o mar estava cinzento quase escuro, e da água profunda fluía uma corrente de mau cheiro. Ele se pôs de pé e recitou:
"Príncipe, Príncipe amaldiçoado,
em linguado transformado pelo mar,
minha mulher tem algo desejado.
Não é muito o recado que tenho pra falar."
"Bem, o que quer ela então ? Perguntou o linguado.
"Oh, disse o homem, "ela quer se tornar rainha."
"Pode ir, ela já é rainha, disse o linguado.
Então, o homem voltou para lá e, quando aproximou-se do palácio, o castelo estava bem maior, tinha uma grande torre e graciosos ornamentos.
Havia uma sentinela na torre e muitos soldados, sinos e trombetas. E quando ele entrou na casa, tudo era de pedra-mármore e ouro, enfeitada com veludo e grandes borlas douradas. Dali, as portas do salão davam acesso à corte e sua esposa estava assentada no alto do trono de ouro e
diamantes, com uma coroa de ouro na cabeça, portando o cetro de ouro e pedras preciosas. Enfileiradas, da mais alta para a mais baixa, postavam-se seis virgens de cada lado dela.
Então, ele se aproximou e disse:
"Oh, mulher, você agora é uma rainha?"
"Sim, disse a esposa, "agora sou uma rainha."
Ele ficou parado ali e ficou reparando-a, como se tivesse passado muito tempo sem vê-la, e disse:
"Oh, mulher, como você fica bem como rainha. Agora, não precisamos desejar nada mais."
"Não, marido,disse a mulher, bastante ansiosa, "estou aqui, já há bastante tempo, e não posso suportar mais isso. Vá até o linguado, rainha já sou, mas quero ser imperatriz!"
"Oh, mulher, disse o esposo, "por que você quer se tornar uma imperatriz?"
"Marido, disse ela, vá até o linguado, eu quero ser imperatriz!"
"Oh, mulher, "isso é impossível para ele, nem tenho coragem de pedir-lhe tal coisa. Só há um imperador para cada império. Imperatriz ele não pode fazer. Ele pode e não pode fazer isso."
"O quê? Disse a esposa,"Eu sou rainha, e você é meu marido, portanto, deve querer o mesmo que eu. Vá imediatamente! Se ele pode fazer reis, ele pode também fazer imperadores! Eu quero, porque quero ser uma imperatriz. Vá imediatamente!"
E, então, ele teve que ir. Porém, quando o homem partiu para lá, ele ficou muito aflito e, enquanto caminhava, pensava consigo mesmo:
"Isso pode e não pode ser bom: imperatriz, hum! É ousadia demais, afinal, o linguado já deve estar cansado."
Quando deu por si, já estava no mar. Este estava, então, bastante escuro e denso, espumando muito de baixo para cima, lançando bolhas e armando um vendaval e um grande redemoinho. E o homem ficou horrorizado. Mesmo assim, ficou de pé e disse:
Príncipe, Príncipe amaldiçoado,
em linguado transformado pelo mar,
minha mulher tem algo desejado.
Não é muito o recado que tenho pra falar."
"Bem, o que quer ela então? Disse o linguado.
"Oh, linguado, disse o homem, "minha mulher quer se tornar imperatriz."
"Volte para lá, disse o linguado, "ela já é imperatriz!"
Quando ele chegou lá, o palácio inteiro era de pedra-mármore polida, com figuras de alabastro e ornamentos dourados. Os soldados marchavam em frente ao portão principal, e eles soaram trompetes e batiam tambores e taróis. E lá na casa estavam, os barões, condes e duques, postados como se fossem criados; abriram-lhe as portas que eram de ouro do mais alto quilate. E quando ele entrou lá, a esposa dele estava assentada em um trono que era uma peça única de ouro, com mais ou menos duas milhas de altura. Ela portava uma grande coroa de ouro na cabeça, com quase sete metros de altura, toda cravada de brilhantes e pedras vermelhas. Na mão direita, ela tinha o cetro e, na esquerda o orbe; em ambos os lados dela, estavam osguardas de honra em duas filas, do mais alto para o mais baixo, desde os maiores gigantes que tinham duas milhas de altura, até o menor de todos os anões, que não passava do meu dedo mindinho. E, frente a ela, então, seu esposo foi até lá, colocou-se entre eles e disse:
"Mulher, agora você é uma imperatriz?"
"Sim, disse dela, "eu sou uma imperatriz."
Então, ele postou-se em frente a ela e observou-a bem; e, como se já tivesse muito tempo que não se encontravam, ele disse:
"Oh, mulher, como você ficou formosa, tornando-se imperatriz!"
"Marido, disse ela, "o que você está pensando? Sou imperatriz; porém, agora quero me tornar papa também. Vá ao linguado!"
"Oh, mulher, disse o esposo, "o que mais que você não quererá ser? Papa você não pode ser; há somente um Papa entre os cristãos. Isso o linguado não poderá fazer."
"Marido, disse ela, "eu quero me tornar papa, vá imediatamente, devo me tornar Papa ainda hoje!"
"Não, mulher, disse o esposo, "não me agrada pedir isso a ele, não fica bem, isso é um exagero, o linguado não tem poderes para consagrar-lhe como Papa."
"Marido, não diga tal tolice!" Disse ela,"Se ele pôde me fazer imperatriz, logo, ele pode me consagrar como Papa. Vá imediatamente. Eu sou a
imperatriz e você é meu marido. Claro, que você vai lá com prazer."
E lá foi ele, muito ansioso. Mas, ele foi se sentindo muito fraco, tremendo, ficando tonto, seus joelhos endureceram e as batatas das pernas davam câimbras. E, então, um vento fora do normal pegou todo o país, as nuvens sumiram rapidamente, e o céu escureceu como se fosse noite; as folhas
soltavam-se das árvores, e a água subia e bramia como se fosse para cozinhar e, ao longe, ele viu os navios sinalizando com foguetes e pedindo socorro, cambaleando e saltando entre as ondas. No meio do céu ainda havia um pouco de azul, mas, de resto, tudo era vermelho, anunciando uma tremenda tempestade. Ele ficou desesperado, mas, mesmo assim, ficou de pé e disse:
"Príncipe, Príncipe amaldiçoado,
em linguado transformado pelo mar,
minha mulher tem algo desejado.
Não é muito o recado que tenho pra falar."
"Bem, o que quer ela então ?"
perguntou o linguado.
"Oh, disse o homem, "ela quer se tornar Papa."
"Pode voltar pra lá. Ela já é Papa." Disse o linguado.
Então, ele voltou pra lá e, quando ele chegou, havia lá uma grande igreja, rodeada de palácios. Ele caminhou no meio do povo; lá dentro, porém, tudo era iluminado com milhares e milhares de luzes e sua esposa estava toda vestida de ouro, assentada no trono mais alto e havia três grandes coroas douradas e, em torno dela, havia muitas autoridades religiosas, e de ambos os lados dela haviam duas fileiras de luzes, desde a maior de todas, do tamanho da maior das torres, até a menor de todas, como uma luz de cozinha. E todos os imperadores e reis que se ajoelhavam e
beijavam suas sandálias.
"Mulher, disse o esposo, olhando-a firmemente, "você agora é Papa?"
"Sim, disse ela, "eu sou Papa."
Então, ele se aproximou dela, como se estivesse vendo um sol brilhante. Depois de mirá-la bastante, disse:
"Oh, mulher, você fica maravilhosa como Papa!"
Ela permaneceu assentada, empinada como uma árvore, sem se mexer, nem lhe responder. Então, ele disse:
"Mulher, agora que você é Papa, você está contente! Agora, é claro que você não pode desejar nada mais."
"Quero refletir sobre isso," disse a esposa. Em seguida, ambos foram dormir; mas ela não estava contente, e a ganância não deixou que ela pegasse no sono. Não se cansava de pensar sobre o que mais poderia ter. O esposo dormiu e teve um sono profundo. Ele teve um dia muito cansativo. A esposa, porém, não conseguia dormir e virava seu corpo de um lado para outro, sempre pensando em que mais poderia se transformar. Passaram-se as horas e o Sol começou a surgir, e quando ela viu a manhã já colorida, assentou-se na cama e ficou ali toda contraída . E, quando viu o Sol brilhar em sua janela, ela pensou:
"Ah , eu também posso querer não deixar nem o Sol, nem a Lua se levantarem. Marido, disse ela cutucando-lhe com o cotovelo nas costelas, "acorde, vá ao linguado e diga-lhe que eu quero ser como o querido Deus !"
O esposo ainda estava tonto de sono, mas ele se assustou de tal forma que ele caiu da cama. Ele pensou que estava tendo um pesadelo e esfregou os olhos e disse:
"Oh, mulher, o que você está dizendo?"
"Marido, disse ela, "se eu não puder impedir o Sol e a Lua de se levantarem, eu não vou suportar isso e não terei maisnenhum minuto de paz, se eu mesma não conseguir pará-los."
E ela olhou-o com tanta ansiedade que ele teve até um calafrio.
"Vá logo, eu quero ser como o Amado Deus!"
"Oh, mulher, disse o esposo, caindo diante dela de joelhos, "isso é impossível para o linguado. Imperatriz e Papa ele pôde fazê-la. Eu lhe peço, caia em si, e permaneça como Papa!"
Então, ela cobriu-se de ira. Seus cabelos ficaram muito eriçados na cabeça, e ela disse:
"Eu não suporto isso! E não agüento por mais tempo. Você não vai fazer nada?"
Então, ele vestiu suas calças e saiu correndo como um louco. Lá fora, porém, havia uma tempestade e o vento rugia e não deixava nada ficar de pé. Casas e árvores tombavam ao chão, montanhas tremiam e pedaços de rochedos caiam ao mar, e o céu ficou preto como piche, cheio de raios e trovões. O mar estava repleto de ondas negras como as montanhas e altas como os campanários, e sua superfície estava tomada por uma
só coroa de espuma branca. Então, ele gritou, mesmo não podendo ouvir a própria voz:
"Príncipe, Príncipe amaldiçoado,
em linguado transformado pelo mar,
minha mulher tem algo desejado.
Não é muito o recado que tenho pra falar."
"Bem, o que quer ela então ?"
perguntou o linguado.
"Oh," disse o homem, "ela quer ser como o Querido Deus."
"Pode voltar para lá, ela já está assentada, novamente, na choupana do pescador."
E ela ainda se assenta lá, até os dias de hoje.
Fonte: www.udoklinger.de







































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