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Poesias-->Quando é amor -- 08/01/2007 - 23:12 (Silvio Guerini) |
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Quando é amor
derrete
descarilha
tua alma ao outro promete
sente só o sangue que fervilha
numa loucura que te acomete
até se prender numa doce armadilha
Quando é amor
santifica
emociona
tua luz no escuro intensifica
meu desejo no teu ser se aprisiona
pois meu ser no teu ser se purifica
fazendo de ti a minha dona
Quando é amor
vicia
me joga no chão
une a gente em telepatia
gruda minh’alma no teu coração
faz do peito uma anarquia
queima eterno em ardente paixão
Quando é amor
é para sempre
eternamente sem fim
é o doce aconchego do teu ventre
é tua paz repousando em mim
é o paraíso que me chama para que entre
como num leito de prazer forrado em cetim
Quando é amor
magnetiza
nunca é de mais
meu corpo do teu corpo se lambuza
em essências adocicadas de florais
e nosso desejo então se eterniza
num prazer que não acaba jamais
Quando é amor
arrepia
teu olhar encharca
teu mundo rodopia
no meu pescoço fica a marca
desse tesão em demasia
que teu corpo em êxtase me abarca
Quando é amor
alimenta
te deixa com fome
é um êxtase que a pele experimenta
é um fogo que a alma consome
é como sorvete de chocolate com pimenta
é uma loucura que não tem nome
Quando é amor
cura
entorpece
e você aos céus conjura
erguendo as mãos numa prece
pelo tanto de candura
que do teu beijo meu coração se aquece
Quando é amor
é infinito
é coisa louca sem remendo
faz o mundo tão bonito
faz eu dizer: me rendo!
e te agradeço bendito
pelo incompreensível que agora entendo
Silvio Guerini
28 de maio de 2006, 19h00
guerinis@uol.com.br
Poema inspirado na canção When is Love/ Van Halen
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