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Poesias-->Fera -- 07/01/2007 - 12:32 (Silvio Guerini) |
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Nos meus versos já cantei o amor
a doce vida
um bocado de dor
minha ira incontida
Nas minhas rimas encantei a paixão
com mil sorrisos
dos amantes... a emoção
em sensos imprecisos
Já flertei com minha poesia
intempestivas almas
um mundo de fantasia
de mulheres cálidas... calmas
Já conjuguei insensatas orações
espíritos inquietos
um mundo de ilusões
de mulheres fatais... objetos
Já contei em tantas linhas
sobre seres angelicais
como se todas fossem minhas
mulheres lindas... docemente imorais
Nas minhas palavras incontáveis
agradeci pelos amores
pelas paixões incontroláveis
e até pelas dores
Mas por mais que eu tente
não consigo definir você
mesmo que o paraíso experimente
ou do inferno fique à mercê
E por mais que eu escreva
por mais que seja louco
ou ao delírio me atreva
ainda assim sinto que é pouco
Pois por mais que eu queira
por mais que seja capaz
ou da insanidade fique à beira
te sinto intangível... fugaz
E assim... minha poesia singela
não encontra em mim tua rima
posto que das musas és a mais bela
e como fera... me domina!
Silvio Guerini
28 de dezembro de 2006, 12h01
guerinis@uol.com.br
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