De Gottfried Keller
Primavera montanhesa
A primavera chegou, a avalanche cai,
Ela rola para o vale, retumba e tem pressa.;
fiz minha choupana ao lado,
sobre verde campina que já brilha de Sol,
E se a avalanche minha cabana também atingir
E levá-la correnteza abaixo em estrondosa corrida
Assim que novamente secarem os Alpes
cantando construirei uma nova.
Porém, se cair em meu país, por excomunhão,
a devastadora leoa servil.;
então, incendeio minha própria terra natal
e vou para longe, pelo mundo afora!
Lá fora, no mundo, no sinistro império,
quem servir no escuro ao estrangeiro,
um pobre companheiro, empalidecido pelas estrelas,
nunca pode esquecer-se da terra natal!
Bergfrühling
Der Lenz ist da, die Lawine fällt,
Sie rollt mit Tosen und Sausen ins Tal.;
Ich hab" mein Hüttlein daneben gestellt
Auf grünende Matten am sonnigen Strahl,
Und ob auch die Laue mein Hüttchen trifft
Und nieder es führt im donnernden Lauf -
Sobald wieder trocken die Alpentrift,
Bau" ich mir singend ein neues auf.
Doch wenn in meines Landes Bann
Der Knechtschaft verheerende Löwin fällt,
Dann zünd" ich selber die Heimstatt an
Und ziehe hinaus in die weite Welt!
Hinaus in die Welt, in das finstere Reich,
Zu dienen im Dunkel dem fremden Mann,
Ein armer Gesell, der die Sterne bleich
Der Heimat nimmer vergessen kann!
Veja mais==>>>Elpídio de Toledo