Uma raposa faminta farejava certa vez em um vilarejo e descobriu um galo. E foi logo lhe dizendo:
"Oh, meu senhor galo, que bela voz tinha seu pai. Vou me aproximar do senhor, pois preciso ouvir a sua voz, a fim de que eu possa eleger quem tem a melhor voz: o senhor ou o seu pai. Para tanto, peço-lhe que cante em alto e bom som, o melhor que puder."
Então, o galo bateu suas asas no peito e, de olhos fechados, começou a cantar o mais alto que pôde. Enquanto isso, a raposa deu um salto, agarrou-o e arrastou-o, querendo levá-lo para uma densa floresta na vizinhança. Quando os camponeses perceberam, correram atrás da raposa e gritaram:
“A raposa está levando nosso galo!”.
Ao ouvir isso, o galo disse à raposa: “Ouviu, dona raposa, o quê que os camponeses disseram com muita raiva? Isso significa: "Só queremos nosso galo e não o seu”.
Então, a raposa soltou o galo da sua boca e disse:
“ Estou levando meu galo e não o seu”.
O galo aproveitou a chance, voou para uma árvore e disse:
“A senhora mente, dona raposa, a senhora mente! Eu sou dos camponeses, não sou seu.”
Então, a raposa deu dois tapas em sua própria boca e disse:
“Ô boca maldita! Como você é tagarela. Quantas vezes falas sem proveito? Se você não tivesse ficado aberta, eu não teria perdido minha presa.”
fonte:www.udoklinger.de
Vom Fuchs und Hahn
Ein hungriger Fuchs kam einstmals in ein Dorf und fand einen Hahn; zu dem sprach er also:
»O mein Herr Hahn, welche schöne Stimme hat dein Herr Vater gehabt! Ich bin darum zu dir hierher gekommen, daß ich deine Stimme hören möchte. Darum bitte ich dich, daß du mir singst mit lauter Stimme, damit ich hören möge, ob du eine schönere Stimme habest oder dein Vater.«
Da erschwang der Hahn sein Gefieder, und mit geschlossenen Augen fing er an, auf das lauteste zu krähen. Indem sprang der Fuchs auf und fing ihn und trug ihn in den Wald. Als das die Bauern gewahr wurden, liefen sie dem Fuchs nach und schrien:
»Der Fuchs trägt unsern Hahn fort!«
Als der Hahn das hörte, sprach er zu dem Fuchs:
»Hörst du, Herr Fuchs, was die groben Bauern sagen? Sprich die zu ihnen:
Wir tragen unser Hahn und nicht den euern .«
Da ließ der Fuchs den Hahn aus dem Maule und sprach:
»Ich trage meinen Hahn und nicht den euern.«
Indem flog der Hahn auf einen Baum und sprach:
»Du lügst, Herr Fuchs, du lügst, ich bin des Bauern, nicht dein.«
Da schlug der Fuchs sich selbst mit den Händen aufs Maul und sprach:
»O du böses Maul, wieviel schwätzest du? Wieviel redest du Unnützes? Hättest du jetzt nicht geredet, so hättest du deinen Raub nicht verloren.«