Capitais e banqueiros vêem na reeleição
a sua mina de ouro por outros quatro anos
e o povo sem cultura, imerso em ilusão,
raciocina que assim elude os desenganos...
Nessa estultícia revelada de antemão,
com ajutório permanente dos tucanos,
quem afunda é o país, que terá, qual verão,
mais quatro anos de atraso, opróbrio e atos insanos...
E prevejo, ademais, que a quebra desse esquema,
para almejar o que a bandeira tem por lema,
demandará um processo duro e doloroso,
nova espécie de luta pela independência
contra grupos que lucram com a conveniência
de um projeto pessoal, deletério e doloso...
09/2006
Página 2006-178 de “O Poeta Eletrônico” |