INSENSATO AMOR!
Nasce a hora vespertina.
O céu roseado,
Brilha tal purpurina.
É o Sol, muito cismado.
Saindo à procura,
De sua amante prateada,
Aquela,que é sua loucura.
A Lua, sua deusa, sua amada.
Ah! Fustigante insanidade,
De quem ama, sem se impor
Limites de verdade.
Num tresloucado amor.
E, não estaria então,
Toda a beleza de fato ?
Nesta pungente paixão ?
Esquece-se o insensato,
Diante de tanta emoção!
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