Não me pergunte quem eu sou,
Não questione as minhas loucuras,
Se preocupe apenas em entender o que sinto,
Pois mesmo louco, não me deixo corromper.
Você me diz que eu devo acreditar
Que a felicidade está em admitir ser quem eu nunca fui,
Mas como aceitar trilhar este caminho?
Como me desfazer de mim mesmo?
A linha do horizonte está ao alcance dos nossos olhos
E invariavelmente o dia nasce e a noite cai,
Mas nas minhas tardes eu percebo
Que nada é exatamente o que parece ser.
Você me diz que eu não dou valor ao óbvio,
Mas não percebe o quanto eu me deslumbro por teus olhos,
E que cada instante que passa
É um momento a menos para se sorrir.
Como aceitar que a aparência vale mais do que o conteúdo?
Como rasgar as minhas palavras de amor?
Não posso ser um boneco de cera,
Pois o sol ilumina a minha estrada.
A minha herança não se mede em moedas,
O meu legado é o meu abraço,
Levarei comigo as lembranças
Do tempo em que ficamos juntos.
O vento ainda sopra no meu rosto
E me faz recordar as nossas brincadeiras,
O verdadeiro amor nunca morre,
Mas apenas se ausenta por um tempo.
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