Ela ia pro motel munida de um perigoso instrumento pérfuro-cortante. Ao amante assustado, dizia que era para abrir a garrafa. Sem vinho não conseguia desvendar todos os mistérios do gozo da carne. E era mesmo na carne, bem depois daqueles exercícios preliminares que se supunham gozosos, que o freguês saberia a que vinha aquele canivete suíço reluzente, bem como a dura verdade a cercar a existência de todos os mistérios: há quem prefira os dolorosos. Ui! Georgette entrou para a história como "a dama do saca-rolas".
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[Sou devedor, ainda que tortamente, de um daqueles mui inspirados recados com o que o Zocca instila literariedade e elegância nos sempre tão maltratados QAs.]
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