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Poesias-->CERTA MANHÃ (POESIA) -- 18/12/2006 - 14:43 (MIGUEL EDUARDO GONÇALVES) |
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Certa manhã
Indiferente a mim
E eu a ela
Lá estava
Fazia muito tempo
Que não a via, mais apressada
Apenas, pouco mudara
Testemunha inconsciente
A vida ainda corria nela
Maleável e secretamente
Como as ondas do mar vão e vêm
Sinto que o real residiu em seu toque
Que um dia brilhou meu dia
Como em criança contente a brincar
E ela ainda vive agora
Só que acho que está mais séria
Porque sem a alegria de outrora
Como só a tivera sonhado
E do jeito que me olhava
Com olhar tão virgem de tudo
Era a princesa decerto
Como em meu sonho me vira
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