Ainda sinto tua língua em meu pescoço
sinto teus braços em meu redor
deito-me nua e tua mão se achega
e nunca deixa que eu durma
porque tua sede nunca acaba
e de mim tomas toda a água
e me ressecas
na fulgás vontade feroz,
até meio atroz,
de se debruçar sobre mim
para te aliviar
e quando, finalmente, acabar
dormirás feliz e eu...
ficarei a pensar...
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