No caminho tem belo palustre, (de brejo)
Onde um bando de aracnídeo (de aranha)
Junto com grande grupo de acrídeo, (de gafanhoto)
Parecendo ser gente bem ilustre,
Em ambiente marítimo, lacustre, (de lago)
Num silêncio bem calmo, bem silvestre,
Aproveitam recanto escuro rupestre, (de rocha)
Pra escaparem das garras aquilinas, (de águia)
Bem afiadas de grandes aves assassinas,
Num lugar que era muito mais terrestre.

Entretanto, há outros assassinos.
À espreita naquele bom lugar.
E alimentos estão a procurar.
Desta forma, os bandos de arietinos (de carneiro)
Estão sendo caçados por felinos.
Mas aquela tormenta pluvial
Veio trazer grande frio, frio glacial,
Que salvou vidas de muitos carneiros
Pois felinos tem medo de aguaceiro.
Sobrevir com a fome foi crucial.

Por ali há também os viperinos (de cobra)
Assassinos não menos perigosos,
Que esperam a presa, bem cautelosos.
E preferem comer gordos murinos (de rato)
Em local bem repleto de ferinos (feras)
Todos ser tem um grande arsenal bélico.
Alguns usam até seu suco gástrico
Na defesa da vida e dos filhos.
Até se mudam sempre, são andarilhos.
Sempre temem período selênico (da lua).


HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO
FORTALEZA, OUTUBRO/2014