AMANHÃ?
Seco como tua boca,
Miúdo como teus olhos...
Minha boca treme,
Meu corpo ferve opresso.
Nada me diz que não estejas só,
E eu esperando tua voz,
Sem uma palavra.
Sem uma luz,
Minha mão treme.
Até a lua esqueceu de mim.
Meu poema renascerá amanhã?
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Francisco Miguel de Moura
Poeta brasileiro
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