NEM TANTO
Têm dias em que
te odeio,
Outros, nem tanto.
Vivo no fio da navalha,
Lembro-me das
Angústias por que passei
E sobrevivo desta
Insensatez.
Têm dias em que
Amo-te,
Outros, nem tanto.
Vivo dos sonhos
Não realizados,
Lembro-me de
Suas promessas e
Busco nas profecias.
Têm dias em que
Amo-te e te odeio,
Vivo um vai-e-vem
De emoções dos
Sonhos e pesadelos,
Lembro-me das
Angústias e alegrias e
Busco uma resposta.
Getulio Silva
27/09/2005
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