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Cronicas-->Ah, perguntas malditas.... -- 26/03/2004 - 23:13 (sandra ethel kropp) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Sabem a que me refiro? Vou explicar.

Caso clássico: filho pequeno doente.
Você rapidamente vai ao hospital. É atendido. Diagnóstico: virose. O médico receita remédios. Você imediatamente compra e a criança começa a tomar. Vem a noite. A febre sobe, parece que o quadro piora, e você se pergunta: "mas como?".
Para piorar, é sábado a noite, e você já fazia planos para sair... Lá se vai seu divertimento... A ansiedade começa a aumentar, e você sem saber o que fazer liga para sua mãe, quem sabe ela pode dar uns conselhos, uma receita mágica. Sua mãe atende efusiva ao telefone, e você logo corta a felicidade dela contando seu grave problema... Sabe o que ela fala: não é nada, vai passar logo.Mais dois minutos de conversa e vocês desligam.
Você vai ao quarto, olha o bebê. Parece que a febre baixou. Começou a reagir. Toca o telefone. Quem é: sua mãe. Sabe qual a primeira pergunta que ela faz: Filhinha, mas você tem certeza que não é nada? Será que não é melhor ir em outro médico?Aí que você não entende nada. Sua mãe,que a dois minutos atrás, lhe acalmou, agora começa a colocar dúvidas em tudo...E você estoura com ela no telefone, que não entende nada. Vocês desligam entediadas uma com a outra.
E logo vem seu remorso, você começa a pensar que não deveria ter reagido desta forma com ela, afinal ela só queria ajudar. Mas porque ela tinha que fazer aquelas perguntas malditas, como se você e seu marido fossem dois irresponsáveis. É assim que você se sente quando vem esse tipo de questionamento.
Toca o telefone novamente. De novo, ela , sua mãe. Agora ela começa a falar que você não deveria ter reagido daquela forma, afinal ela também só está preocupada. E ela pergunta se não quer que fique com o nenê,para vocês darem uma voltinha...Claro que você não aceita, afinal o filho é seu... Não dela. Agradece e desliga.Aí você vai contar para o seu marido que sua mãe gentilmente se ofereceu para ficar com o nenê, mas você achou melhor não, afinal, ele está doente.Seu marido não responde, você percebe a cara de saco cheio dele, e você fica de saco cheio dele, pois sente que ele a responsabiliza indiretamente.
Vai até o quarto do nenê novamente, coloca a mão na testa e milagrosamente percebe que a febre sumiu.... Ele está mais corado, e parece dormir tranquilo.Vai feliz avisar seu marido, que faz o seguinte comentário: "Tá vendo, dava pra gente ter saído....Não precisávamos ter corrido até o hospital...."E, novamente, lá vem mais uma bomba,como se você fosse a responsável por todas as reações do nenê. E isso era a última coisa que você esperava ouvir, ainda mais de seu próprio marido. Toca o telefone. Quem é? Sua sogra. Sua mãe já se incumbiu de ligar para ela e contar o que está acontecendo. Seu marido atende, e tenta tranquiliza-la, dizendo que não é nada, mas pelas respostas que ele dá no telefone, você logo percebe que as perguntas são aquelas mesmas que sua mãe fez e que a deixou tão nervosa. Você vai novamente até o quarto do nenê. Parece que sumiu. Não tem febre, não tosse, dorme bem. Você resolve ir deitar. Toca a campainha. Quem é? Sua mãe, seu pai, sua sogra, seu sogro. Em coro , perguntam: "Ai, filhinha, você não está precisando de ajuda? Ah, pergunta maldita.....
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