Mensagem referente ao texto Dor fininha - cronicas.
Que graça de título, que graça de crónica! Sua escrita é viva como uma água-viva, tocou-me e queimou-me - a mesma dor da saudade, a mesma dor
causada pela transitoriedade das coisas, das pessoas. O que não passa, é a lembrança. O que existiu continua existindo, movido pelas alavancas das saudades ... e de visitas como essa que vc fez `a sua velha casa.
Eu também fiz este tipo de visita, também a vi de dentro de um carro, falso arcabouço que nos iludimos como sendo uma proteção - mas o passado se atira ao nosso colo através da janela do carro, através do vidro, através da lataria. E
engatamos a primeira com as lembranças como mais uma passageira.
Um grande abraço, Graça - você me espelhou.
Érica
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