Qual a diferença entre: um rico e bastardo empresário americano, um inglês, um suíço, e um brasileiro?
R. Uma! Ou melhor: os olhos. O americano vê o mundo com objetividade imperial. O britânico com o conservadorismo do matriarcado feudal; o suíço com cifrões da máquina registradora; e o brasileiro com a apatia de quem ainda vive a ilusão de que DEUS é brasileiro.
Peter Singer, um conhecido filósofo australiano, apoia fortemente a idéia de que devemos fazer tudo o que pudermos para tentar erradicar a pobreza. Em sua obra, a ÉTICA PRÁTICA, discorre sobre premissas que considera relevantes quando debruçamos sob tema:
Primeira premissa:
Se pudermos impedir que um mal aconteça sem sacrificarmos nada de importância moral comparável, devemos fazê-lo;
Segunda premissa:
A pobreza absoluta é um mal;
Terceira premissa:
Há alguma pobreza absoluta que podemos impedir que aconteça sem sacrificar nada de importância moral comparável;
Conclusão:
Temos o dever de impedir a ocorrência da pobreza absoluta.
Singer diz que, se concordarmos com a conclusão deste argumento – "Temos o dever de impedir a ocorrência da pobreza absoluta" –, teremos de mudar radicalmente a nossa vida, ou melhor, mudar nossa relação com o processo de globalização econômico/social.
Isto posto, podemos concluir:
A socialização assemelha-se a engenhoca que gira em movimento contínuo e inestancável esmagando a todo e qualquer obstáculo que interponha no seu trilhar para o amanhã de incertezas.