Usina de Letras
Usina de Letras
80 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62309 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22541)

Discursos (3239)

Ensaios - (10398)

Erótico (13576)

Frases (50697)

Humor (20046)

Infantil (5466)

Infanto Juvenil (4789)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140835)

Redação (3311)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6217)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->No ano dois-mil-e-seis... -- 18/11/2006 - 15:19 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NO ANO DOIS-MIL-E-SEIS



De desgosto quase morro,

abafado, sem socorro,

mergulhado em decepção

defronte à luz da glória

que aureola a lusa-História

entre escombros e traição...



Só de nome em exaustão

Camões na imensidão

afasta-se andrajoso,

Bocage enferma de tédio,

vergastado, sem remédio,

em desprezo afrontoso...



Nas trevas do mar lodoso

pena o Infante e acintoso

de novo o Bojador

se ergue no horizonte,

montanha posta defronte

ao sonho sem esplendor...



Em ridículo estertor

vejo aluno e professor

pela calçada aos papeis

na minha Pátria à deriva

em confusão desactiva

no ano dois-mil-e-seis...



António Torre da Guia
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui