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Textos_Religiosos-->Documento Final de Aparecida: será publ. em julho ou agosto -- 28/05/2007 - 11:44 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
--- Conferência de Aparecida ---

Grande missão: «pessoas são procuradas porque são amadas», diz cardeal
Segundo Dom Cláudio Hummes, prioridade é buscar os batizados da Igreja Católica

www.zenit.org

APARECIDA, quinta-feira, 24 de maio de 2007 (ZENIT.org).- Segundo o prefeito da Congregação para o Clero, Dom Cláudio Hummes, a grande missão continental que iniciará a partir da Conferência de Aparecida terá como prioridade buscar as pessoas para demonstrar o amor da Igreja Católica por elas.

«As pessoas são procuradas porque são amadas», disse o cardeal brasileiro esta quinta-feira, em coletiva de imprensa no Santuário de Aparecida. Segundo ele, o missionário irá em busca do ser humano para ouvi-lo e anunciar novamente Jesus Cristo.

«Nós precisamos encontrar o homem. João Paulo II, em um certo ponto de sua vida, começou a falar muito sobre o encontro com Jesus Cristo e o encontro com outras pessoas.»

«O encontro envolve a pessoa toda, não é apenas um jogo de conhecimentos e de discussão racional», disse, enfatizando que, para além do encontro com o próximo, deve existir o «encontro pessoal com Jesus Cristo».

Dom Cláudio Hummes explicou que as iniciativas missionárias visarão primeiramente buscar aqueles que foram batizados na Igreja Católica, ou seja 85% da população latino-americana.

O método que se irá utilizar nesta grande missão ainda não foi definido, mas, segundo o cardeal, haverá desde visitas domiciliares a promoção do trabalho evangelizador dos leigos em seus diferentes âmbitos da sociedade.

Dom Cláudio explicou que padres e diáconos permanentes serão «peças-chave» neste processo. «Serão agentes estratégicos», já que grande parte desta missão será realizada «em âmbito paroquial». «Os sacerdotes convocarão leigos e leigas, levando-os a que sejam mais discípulos», disse.

Diante disso se criará um sistema de visitas domiciliares. Grupos de leigos visitarão as famílias da área da paróquia para «ouvir» e «compreender» as «alegrias» e as «angústias» das pessoas. Após momentos de partilha e encontro fraterno, se faria uma leitura do Evangelho, «onde já se tem um contato direto com Jesus Cristo», comentou.

«As visitas domiciliares serão uma prova de nós somos capazes de sair e ir em busca», disse.

«Nós pensamos numa missão no longo prazo, permanente, o que implica um trabalho de formação e requalificação», comentou.

Neste sentido, o cardeal destacou a importância da adesão a Cristo por parte dos fiéis que partem para anunciá-lo.

«O missionário tem de ter feito a experiência e a adesão pessoal de Jesus Cristo, para que a sua palavra não seja apenas uma doutrina, mas seja algo vivencial.» A Conferência de Aparecida incentivará também a que os próprios seminaristas já sejam «formados num espírito mais missionário».

O cardeal Hummes afirmou que a missão não se circunscreverá apenas às visitas em âmbito paroquial. Segundo o prefeito da Congregação para o Clero, «os leigos deverão nos ensinar» a desenvolver a missão nos campos profissional, político, econômico, nos meios de comunicação e nos diversos outros âmbitos da sociedade.

Nesses espaços, «os leigos têm muito mais experiências às vezes que nós pastores». «Nós devemos dar mais confiança aos leigos de encontrar os caminhos de como evangelizar os seus ambientes», disse.

Dom Cláudio Hummes destacou ainda que essa iniciativa missionária não se trata de nenhum tipo de proselitismo. «Essas pessoas nós as batizamos, então elas têm o direito de que nós as evangelizemos, portanto isso não é proselitismo», disse.


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«Documento final» de Aparecida será publicado em julho ou agosto
Antes será revisado por Bento XVI

APARECIDA, quinta-feira, 24 de maio de 2007 (ZENIT.org).- O «Documento final» da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe será publicado possivelmente nos meses de julho ou agosto, explicaram nesta quinta-feira fontes autorizadas.

O diretor da Sala de Imprensa da Conferência, Dom Jorge Lozano, bispo de Gualeguaychú (Argentina), declarou que este texto, que contará com a aprovação de Bento XVI, «não vai ser dado a conhecer em 31 de maio».

«Em 11 de junho, em audiência, será entregue ao Papa, e um ou dois meses depois será dado a conhecer», acrescentou o prelado.

Obviamente, declarou, será redigido para o dia 31 de maio, data na qual conclui a Conferência, mas «não se vai ter de forma pública».

A Conferência, disse, concluirá com «uma mensagem final da Assembléia para os povos da América Latina».

Nesta quinta-feira, informou, os prelados participantes revisaram e estudaram «o primeiro projeto do documento final durante todo o dia» e no final do dia tinham previsto fazer por escrito «as anotações que considerem necessárias».

«Os bispos tiveram à disposição esta manhã o texto da primeira redação do documento final, no qual a Comissão de Redação trabalhou até altas horas da noite. Levem em conta que está previsto que haja quatro redações, e que estamos na primeira fase», precisou o prelado argentino aos jornalistas.

Na noite desta quinta-feira, os bispos «poderão anotar-se para intervir oralmente amanhã, na primeira sessão».

«Na segunda, terça e quarta seções de amanhã, as comissões e subcomissões trabalharão para que a Comissão de Redação faça um segundo projeto», indicou.

O bispo argentino declarou que esta reunião episcopal «não é uma câmara legislativa de um país determinado. São dadas orientações pastorais que não são de aplicação imediata. Nossas comunidades as esperam com ansiedade, mas a implementação é progressiva».

«Tampouco é uma reunião de presidentes de uma região. Não se reúnem (os bispos) para assinar um texto feito meses antes por alguns colaboradores»; é preciso um «clima de estudo, reflexão, diálogo sereno e discernimento», declarou.


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«Igreja está perdendo capacidade de criar cultura», constata cardeal Poupard
Reflexões do purpurado presente na Conferência de Aparecida

APARECIDA, quinta-feira, 24 de maio de 2007 (ZENIT.org).- O cardeal Paul Poupard considerou, em plenas sessões de trabalho da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, que «a Igreja está perdendo a capacidade de criar cultura», motivo pelo qual considera que os cristãos devem aprender a comunicar as razões de sua esperança.

Fazendo um balanço da reunião eclesial, o presidente do Conselho Pontifício para a Cultura e presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso informa que «se constatou em todas as intervenções que nos encontramos ante uma cultura mediática dominante que geralmente não está contra nós», mas que vive como «se Deus não existisse».

Neste contexto, afirmou o purpurado francês em um encontro com jornalistas, «é importante voltar a encontrar a força para dar razão de nossa esperança. Sempre com rapidez».

Portanto, disse, o primeiro desafio de Aparecida é «voltar a encontrar a maneira de comunicar de forma positiva nossa convicção sobre o homem, sobre a mulher, sobre a família, sobre o amor, sobre o sofrimento, sobre o trabalho, sobre a sociedade».

Para isso, reconheceu, é necessário ser conscientes de que «neste momento e sob o efeito desta cultura dominante, a Igreja está perdendo a capacidade de criar cultura».

Poupard convidou a compreender em seu pleno sentido «o compromisso da Igreja a favor dos pobres», «no sentido amplo da palavra, não só dos pobres de bens materiais, mas também de bens espirituais».

«Há muitos pobres entre os jovens marginalizados que perderam a esperança», constatou.

Mas é preciso também um grande compromisso para anunciar o Evangelho «entre uma classe dominante», disse, como a latino-americana, na qual é comum que muitas pessoas «estejam submersas em uma cultura positivista e materialista».

É necessário, portanto, «um grande esforço para sair ao encontro de quem tem poder de decisão, seja no mundo dos meios de comunicação, na economia, na cultura... em todos os setores».


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Resposta da Igreja Católica ao proselitismo de outras associações religiosas
Segundo um bispo mexicano na Conferência de Aparecida

APARECIDA, quinta-feira, 24 de maio de 2007 (ZENIT.org-El Observador).- Em sua intervenção na V Conferência do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, o bispo de Mazatlán, México, Dom Mario Espinosa Contreras, assinalou algumas ações urgentes que devem ser levadas a cabo pela Igreja Católica para responder ao proselitismo, em certas ocasiões beligerante, de outras associações religiosas.

Desde a metade do século passado -- apontou Dom Espinosa Contreras --, a América Latina e o Caribe se viram afetadas pelo «proselitismo sectário, que cresce em diversificações como em adesões, e como uma conseqüência disso constatamos que o índice dos católicos vai registrando uma progressiva diminuição».

Ante este desafio, o prelado mexicano considerou que é urgente «continuar ampliando a presença da evangelização nos meios de Comunicação Social, especialmente rádio, televisão, imprensa escrita e Internet».

Segundo Dom Espinosa Contreras, «os ministros ordenados, religiosas e leigos agentes de pastoral, (devem esforçar-se) em viver mais decididamente o valioso meio evangelizador (...) e estabelecer oportunas visitas às famílias com caráter pastoral, e fazer-se próximos dessas pessoas nas circunstâncias de enfermidade, luto, sofrimento e dor» entre as famílias.

Mais adiante, o bispo de Mazatlán recordou que «alguns irmãos separados são assíduos praticantes da visita domiciliar, enquanto nós quase não a realizamos».

O purpurado mexicano se pronunciou por «propiciar a oração, seja pessoal ou comunitária, tendo a intenção de rogar ao Senhor pelo retorno de quem um dia abandonou o seio da Igreja Católica».

«Parece-me -- disse Dom Espinosa Contreras -- que esta súplica está pouco presente, seja na oração titânica da liturgia, como na vida instruída das comunidades religiosas e paroquiais.»

Ao finalizar sua exposição, o bispo de Mazatlán sublinhou que «a extensão que vão tendo outras associações religiosas nos insta a consolidar a catequese e evangelização dos católicos, a estabelecer meios e formas para favorecer o regresso dos irmãos que um dia se disseram católicos».




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