Quando em mim pensas
Enquanto te confessavas à noite
Ao longe, meu coração adivinhava-te
Trazias em teus olhos, a saudade
Imensidão que nem o mar acolheria
Das tuas mãos derramavam-se segredos
Pétalas que continham nossa história escrita
E que as estrelas colhiam em conchas
Servindo-as como inspiração à lua
Que fulgurante, enchia-se primaveril
Olhei-te ainda mais uma vez
Em teus lábios, beijos desenhados encontrei
E a minha boca, tua eterna fonte
Endoidecia tua sede, jorrando-me...
© Nandinha Guimarães
Em 14.01.01
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