Tem se tornado intensa a luta vasculhante do homem ao tão afamado progresso. Privilégio de alguns, desejo de muitos, questionado por quase ninguém, mas enfim, explorado em abundância, com ditas intenções de ultrapassarem o futuro e trazer a todos a também afamada tecnologia científica, gerando assim, conforto,informações instântaneas, bem-estar e propositalmente o definitivo fim da mão de obra. Posteriormente, substituídas por modernas e avançadas máquinas, robôs, computadores, afim de alcançar internacionalmente a mais vasta ineficiência humana, a verdadeira impotência da mão de obra, a aniquilação dos trabalhadores, podendo causar inimaginável caos desordenado, com a mais potente e vigorosa ameaça ao trabalhador. A marcha da humanidade, que se tornaria ineficaz, consideravelmente incapacitada de dar vazão ao trabalho e praticamente descartada, porém, o mais temido e ameaçador fato está na possibilidade do dominio total da classe burguesa, pesando na classe proletária o risco de seu desaparecimento completo, imperando unicamente a classe patronal e causando o maior e mais elevado índice de desemprego jamais visto antes. Consequentemente, a miséria absoluta e extrema, irá superar em qualquer das pesquisas até hoje publicadas.
Não se trata de uma lógica impossível. O número de desempregados substituídos por máquinas, capazes de efetuar e executar suas funções até com mais eficiência e rapidez, tem aumentado relativamente de tempos para cá. Gera grande satisfação aos patrões e proprietários e, obviamente muito mais lucros, pois não há a necessidade de dividí-los com máquinas, exceto com a manutenção vez por outra; e quanto aos ex-empregados ou ex-funcionários, estes sofrem com a proclamada tecnologia, cada vez mais atuante e devastadora, aplaudida de pé pela classe proletária, a talvez a única vítima na mira da luta tecnológica-progressiva.
Muitas pessoas esbanjam discursos em apoio sólido à conquista maquinária computadorizada, esquecendo-se do terrivel mal, que este câncer pode causar, talvez jamais reversível quando estabelecido e estabilizado, pois o mundo todo estaria robotizado, seriámos ou seremos, pois totalmente insignificantes ao trabalho serviçal. Cairíamos ou caíremos no mais profundo êxtase da miserabilidade.
Glauber Barbarrossa Nunes
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