Quantas vezes eu quis ficar em silencio?
Mas em silencio eu escuto a minha própria voz!
Voz que não é falada, apenas escutada,
Voz da consciência, da razão...
Sei lá!
Queria ouvir “o nada”, sabe?
Mas o nada não existe!
O maior silencio, que eu pude escutar...
É o som da pulsação,
Do sangue correndo nas veias,
O bater de meu coração!
Quantas vezes quis ser normal?
Mas “o normal” não existe!
Somos todos diferentes,
Seres distintos, indivíduos,
Sou barulhento, rumoroso,
Sou tudo,
Ser, vida,
Gente festa...
Festa gente!
E o barulho continua...
08/11/2006
Paulo M.Bernardo
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