Usina de Letras
Usina de Letras
175 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62188 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10352)

Erótico (13567)

Frases (50593)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Escrito a lápis -- 04/11/2006 - 12:40 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:130952237234963300
Hoje li poemas, teus poemas

Como se fosse o Pitanguy

Fiz uma plástica nos versos

Nesse estava faltando uma

Rima branca. Amar deveria

Rimar com saudade esse afã

Solidão com praia, os sentidos

Com certa bendita piração.

Aterrei na pista de pouso

Do teu corpo por escrito

As linhas como se fossem

Gramíneas suadas pela aura

Da manhã. Poeta amador

Achei que aquele outro verso

Precisava de uma vírgula

Depois da palavra felicidade

Um momento de sonho

Tão simples como um largo

De Igreja. Onde não há nenhuma

Proeza, mas a sensualidade

Obediente de um ente com asas

De anjo querendo voar através

Das palavras. Mas pra que esse

Mar aqui nesse lugar, por que

Não rimar com inútil paisagem?

Risquei a palavra flores no caminho

Desse verso rimado. Substituí pela

Coisa mais singela que existe

A beleza que permanece no reverso

E a esperança de achar a harmonia

Nessa velocidade do verso.

Como um barco a velejar numa tarde

Solar, a navegar pelas ondas mornas

Na longitude longa do horizonte

Longínquo, mudei o adjetivo

Antimusical, lento, por outro menos

Sereno. Achei o compasso meio monótono

E quis marcar um tento substituindo

A musicalidade sossegada pelo ritmo

Desafinado de minha rolleyflex

Afinal, como diz a canção

No peito dos desafinados

Também bate um coração.

O mar e toda essa inútil paisagem

Estou a substituir por esse caminho

Aberto pela palavra sem asas

Que insiste em voar com os pés

No chão: esse som de solidão

Suprimi por esse outro

Tão desigual a você

Ainda assim acho que ficou

Melhor essa idéia de viver

Depois de todas essas correções

Voltei outra vez para a praia

Nem quis mais lembrar

A sonoridade daqueles versos

Ficam por sua conta. Afinal

Essa poesia é sua. Viver é como escrever

Como bem quiser. Que direito

Tenho eu de dizer que esse enunciado

É melhor ou pior pra rimar com você?

Mas eu estaria mentindo se dissesse

Que estou satisfeito com esse seu jeito

De escrever. É preciso dizer a verdade

Que ninguém quer ver: ah se todos

Escrevessem e fossem no mundo

Iguais a você

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui