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Poesias-->Paralaxe View -- 03/11/2006 - 00:48 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
1.1.Pelos poros e pelos da libido dos corpos

No espaço-tempo gerações quânticas mais se alternaram

Mas mui poucas gerações puderam hoje ver e ler

As fotos e informes que na Internet rolaram



1.2.O atual sêmen assim atualizado

Os malditos antecedentes históricos editados

Produziu os novos modelos mutantes genéticos

Urbanóides herdeiros da aldeia global noticiada



2.1.Das cidades do globo a cada noite e dia

Saído, do ventre da moda nasce um outro mino

Nasce simplesmente, cresce e muta

E logo descobre estar “sem destino”



2.2.A herança maldita nada serve: submisso destino mutilado

Pela herança por vir do crediário

Por culpas fantásticas devidas ao criador

Do berçário inconteste da opressão e seus deputados



2.3.Regina opressão reinando alhures, suprema

Maria condicionada à calmaria do travesseiro

Tranqüila presença nas festas de discurso e louvor

Aos fatos e fotos da realidade da ficção científica



3.1.Aos mutantes genéticos, à deles neo-estrutura

A natureza murmurou quase tudo

Relativamente aos documentos, livros e selos secretos

Aos cambiantes rumores do grito e do sussurro



3.2.Para eles que tal magia possuem

Inexistem as boas variantes sabidas:

A benevolente burocracia obscura

Ser outro redundante sentinela do Reich da Vida



4.1.Facilmente alguns conseguem planar distantes

Sem hesitação vacilante, sem figa

Mergulham no úmido útero do tempo remoto do espaço vizinho

Ou minguam em violentos vômitos para lá da Branca de Bagdá



4.2.Por causa disso aos mutantes conferem, o refrão

Quando não de marginais, de confusos, viciados

Por muitos não serem intelectuais associados

Aos poderosos “manicômicos” da Oposição ou do Estado



4.3.Maior parte daqueles que lhes rotulam

Nomes tais e apelidos ditos

Vegetam a vida excessivamente dopados

Por cada um diagnóstico conferido



4.4.Aos mutantes dão de graça, muitas vezes

O eletrochoque, a coma de insulina

E uma gaveta no necrotério do êxtase

Onde os querem cobaias: apáticos, patéticos, submissos



4.5.O valor desse nefasto tratamento

Imposto pela hierarquia da lei

Do “por favor”, do “sim senhor”, do “obrigado?”

Enaltece a “máfia de branco” e outros tantos reinados



4.6.Programados por temores e rompantes atávicos da tv

Parte deles se recolhem fetalmente, regridem

Ao uterino e sonoro lazer redondo, a girar no DVD CD Player

Na inutilidade da caverna moderna, da academia, do apartamento



5.1.Por vezes alguns mutantes pensam assim seus fardos:

Que impossível vontade de poder

Poder superar o jogo político do opressor

Os credos e rituais místicos do oprimido



5.2.Viver é poder ser livre, simplesmente

Imune para sempre saber vencer a morte

Essa amante (e)terna, serena, indiferente, galopante:

O emprego, o futebol, o carnaval, o medo do câncer



5.3.Aos que conseguem subdesenvolver sobre

Os determinismos das instituições do hipódromo

Muitos continuam rumando em direção alguma

Até chegarem, talvez, ao porto do suicídio precoce



6.1.Tais maquinações totais da morte, todavia sem maldade

São prenhes das ditaduras autoridades: esquerda volver: direita idem

A partir de tão exemplares sanidades

A cada vez mais mutantes importa viver por esporte



6.2.Somente querem-nos a “eles” adaptados

À gama de fulgores íncubos-santos, binários

À eterna oposição, nunca à síntese

Inexistente nas sinas, nas manipulações intestinas de seus tutores



7.1.Ainda agora assim os classificam

De classe A, C, D, ou média

Alguns desistem e se permitem reduzir: se simplificam

E logo viram matéria-prima do tédio



7.2.Poucos vencem a doce morte e seus disfarces

Independentes de classe, credo, cor ou dente

Ostentam o gen adverso, criador

A natural magia: não sucumbir às imortais tarifas vis do torpor



7.3.Dos miríades de mutantes mirins, poucos anti-heróis, raros

Superam o longo passado, o indicativo presente fardo da morte rotina

Para esses o agora possível ritmo vital do acaso

Pulsa, infinitamente liberto dos rigores da morte vencida

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