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Poesias-->EXERCÍCIO MENTAL -- 03/11/2006 - 00:01 (Joel Pereira de Sá) |
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Mate-me se preciso for
Porém deixe minha alma intacta
Eu preciso saborear a aura das estrelas
Revolver-me na turbulência do mais profundo espaço
Misturar-me às mais bizarras sensações
que a vida extra-humana oferece.
Deixe que os vestígios do meru ser
rapassem nas folhas clorofiladas
Que a seiva substantiva sacie a minha sede
Que o plaft das folhas bata com mansidão
e o rolar das ondas não firam.
Leve-me se preciso for
Quando chegar a hora eu irei
Mas deixe um som surdo
Em cada canto de passarinho
Em cada pedaço de terra úmida.
Do meu último suspiro
Ficará o último som
Que sempre soará.
*Joel de Sá* |
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