Como a serenidade acolhe
os escolhidos,
como acarinha as faces ao rubro,
lhes põe cobro,
os faz felizes,
em dobro!
Segue-se o segundo acto,
rir-se do facto,
escolher as almas do seu caminho:
seguir o trilho!
Acabou o primeiro acto:
Mascarara-se de Mulher,
e coroara-se escrava do Amor...~
Sempre que Deus quiser!
Mas o tempo ensinou-a a ver,
por dentro...
infeliz o seu Centro:
chora pelo que não tem,
pelo que não vem...
e ainda que tenha o seu rebento,
não sabe se é para sempre,
ou o Diabo a fingir que é Gente!
Gente!!!
CONFUSÃO...
No meio da multidão,
chora, negro, o seu coração...
Como é vil a sua CONDIÇÃO!
Afinal há quem fique aliviada,
alma penada ali a pensar-se amada:
radicada, encurralada...
besta enjaulada.
Serenidade fez-se dona da verdade!
Elvira:)
|