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Poesias-->Gigolô das Massas (A Rede) -- 25/10/2006 - 11:18 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:130952248741929300
Quando estou envolvido com intimidade

As delícias dos anéis, um universo de saudade

Minha mulher sempre saturnal

Parece vestida de noiva

Uma ilusão de muito antigamente

30 milênios de memória distante

Traz para perto em um instante

O agora atual de longínqua antiguidade

Minha mulher ideal cheira a "chanel five"

Aspira pelo nariz o sentido do Sabá

Dêem-me neste domingo tvvisivo um pouco que seja de

Algo mais que apenas futebol, pegadinhas, sai de baixo

Um programa de debates no lugar da branca Magda

Uma palavra de verdade no lugar-comum do Big Brother

Por favor, tenham algum respeito por minha mente

Só porque ela está na sala de jantar

Não quer dizer que tenha de se fartar

Com o conteúdo dessa metalfísica demente

Com o horror dessa propaganda de chocolate

Entre duas ou três chacinas nessa tarde

Parem, de despejar o conteúdo dessa lixeira na minha idéia

Meus neurônios clamam por qualidade

Estou no século XXI, mas o Grande Irmão Macaco

Faz sucesso impondo bananalidades

Por favor, dêem-me um pouco de direitos humanos

Não quero estar sempre sendo devorado

Pelos interesses pré-históricos informatizados

Como se fosse mais um símio sem cidadania

Nesse circo dos horrores globalizado

A vida é boa. A vida global é bela

É só não se permitir todo tempo

Estar sendo corrompido por ela

A vida global é boa. A vida global é caserna

Quando corrompida pelos interesses

Da multimídia cá delas

Eu preciso de um pouco de razão e sensibilidade

Que será de minha vida? Do trabalho

Dos filhos dessa geração sem pai nem mãe?

Se estão como peixes plugados na Rede?

Minha mente não vale mais que esse salário mínimo?

Bobagens à Big Brotários?

Minha querida, minha delícia, meus anéis

Eu nunca me canso de curtir essa sua

Pré-histórica fantasia de Patricinha de (psycho) motéis

De Perua dos shopping center dos corações saturados

Você esqueceu existir entre as orelhas

Algo mais que cabelos desenrugados

Numa cabeça 100 idéias

Trabalhada pela cultura de cabeleireiros

Compre um livro para ela

De quando em vez, de mês em mês

Não a alimente apenas de shampoo

“Psycho motel” e terreiros de forró

A vida é mais que o PCC

Dos programas do Gugu

Do pânico que governa a capital São Paulo

Das nossas senhoras do Ó

Receptoras de doações de modelitos

Você é um lindo ser humano feminino

Não a imitação de uma vaca no pasto. Reaja

A toda essa expectativa de Alice

No País dos Espelhos do Bandeirantes

Oferecida, inflamada por modistas

A cara de sua auto-estima pasta no brejo

Desse shopping center dos corações embaçados

De que vale acessar por controle remoto

Todo esse lixo de butiques em desfile

Artigos da moda, vestuário, bijuterias

Produzido por esse circo “bom de ver”

Que suga a possibilidade de inteligência

E afunda você nessa demência

Nessa falta de imaginação

Consumista, cromagnon, capitalista

Toda essa cambada simpática

De gugus vendedores de sorte

De homens do realejo

De bundões artificiais, festivos, alegretes

Dos corações malocados

Faturando horrores com sua pulsão

De espectador de tvvisão

De pessoa numerada da sala de jantar

Nada mais que um fantasma

No mausoléu das pesquisas

De suas próprias ilusões

Eles fazem tudo por dinheiro

E alguns pontos no ibope

Você nunca questionou

Essa falta de opções

Essas ofertas via tv

Você pensou uma única vez

Em sair desse larbirinto internético

Desse consumo apopléctico

Que conduz você a lugar nenhum ?

Ou você também não está nem aí ?

Em sendo mais uma pessoa datada

No mausoléu das ofertas consumadas

Combustível mixado

Enchendo a bola da corrupção

E do verdadeiro espírito pirata

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