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Poesias-->Teologia Vetusta -- 25/10/2006 - 11:16 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:130952248688729800
Desse lado da Via Láctea

Há um sintoma pulsante

Uma transparência do mal

Uma vibração ressonante

Um transtorno longevo, imemorial

A atuar na mãe que teme que o filho cresça

A querer que ele permaneça

Fazendo-lhe companhia em seu astral

Há uma palpitação cardíaca flutuando

De pai para filho, desde a aurora do mundo

Conduz a todos a lugar algum

Este nenhures palpita

Uma realidade remota, um gen

Da mais antiga casa da mãe Joana, Eva

Em seu lar doce lar já pulsava

E dele se irradiava

O criminoso ancestral do paraíso perdido

Lilith, a serva do serpentário primitivo

Sobrevivente das eras

Rainha da glaciação e do medo

Mãe/Abim, extremada de Caim

Mastodonte das civilizações matriarcais

Hoje, comemoras o Natal

Com presentes do bom velhinho

Noel, sua trouxa consumista de bugigangas

Alimenta as feras, as armas de todos os tipos

Variados brinquedos e ritmos

Que ensinam a simulação de matar

Caim, o pai do crime. Patriarca da civilização

Do consumo. Da raça dos primatas

Da família original, tão forte e agradecida era

Ao Deus seu criador, que bastou uma serpente

Insinuar-se, rastejante, no solo caliente do éden

Para que perdessem tudo que valia a pena preservar

E curvaram a razão a um Deus

Que em troca de tamanha submissão

Contaminou-lhes a alma coletiva, Proteu

Para todas as gerações de suas vidas, gerou

As criações de camaleões do futuro

Portadores de uma alma contaminada

Por todos os malefícios e carências ateus

Seus descendentes disfarçam-se muito mal

Em cidades de crentes, seitas e religiões

Com suas formas e disfarces e maneiras

Supostas de adorá-Lo

Ao Deus que os flagelou desde a fraqueza inaugural

E deu-lhes a eterna ansiedade do éden

O ônus da perversão e da culpa

Em suas mentes indefesas

Em seus corações solitários

Fadados eternamente ao insumo indigente

Da maçã e do pó

Pelos séculos e milênios afora

Cada alma ocupada em sobreviver agora

Anseia em vão por ser menos réproba e



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