Para onde eles foram?
Para um lugar distante que era perto?
Todos se conheciam, ninguém se conhece ou já são velhos conhecidos?
Talvez estejam numa nuvem, conversando ou jogando com um senhor que controla
um computador chamado destino.
Eles passaram e nós ficamos.
Mas ficamos onde?
Num hotel e eles foram para casa?
Mas que hotel é esse, que não sabemos, se, somos hóspedes ou hospedeiros?
Será que a diária é a vida e a conta é a morte?
Quem sabe nós vamos consertar o computador, que falhou ou assistir a próxima atração?
Será que quando fizermos parte deste show seremos artistas?
Chegaremos exaustos de uma batalha ou alegres e aliviados
para voltar?
Tomara que alguém nos espere.
Autor: Marco Túlio de Souza
Todos os direitos reservados ao autor.