O que digo aqui compagina
Com os fatos em suas facetas
Comentando a função da Usina
Que se chama USINA DE LETRAS;
Liberdade que bem predomina
É um canal onde o povo opina
O leitor, escritor e o exegeta.
Para todos, um raro momento
De trilhar um circuito global
Pra cultura só traz incremento
Qualquer um pode ser ‘imortal’;
Sendo, então, um canal de fomento
Esta Usina já cumpre a contento
O seu lauto mister virtual.
Missivistas preferem as CARTAS
Para outros já bastam ARTIGOS
Pelos CONTOS histórias são fartas
Nos CORDÉIS se conhecem amigos;
Do ERÓTICO ninguém se aparta
INFANTIL nas cores de lagartas
E DISCURSOS ou quase espigos.
Pela CRÔNICA se expressa a vida
Nos ENSAIOS se moldam valores
Muitas FRASES com fé esculpidas
Bom HUMOR contra os dissabores;
Há TEATRO com boa acolhida
E os ROTEIROS que vêm de jazidas
REDAÇÃO destacando autores.
Quantas TESES aguardam a hora
De agir sobre o conhecimento
Boa MÚSICA ninguém ignora
E até LEIS têm o seu provimento;
Na Usina o contexto se arvora
E os POEMAS são desde a aurora
Para nós - o melhor lenimento.
É prazer desfrutar este espaço
Que bem longe divulga a cultura
Não há gastos com papel almaço
E retorno já não se mensura;
Usineiros se prendem num laço
Laborando assim – sem cansaço
E o Brasil ganha rara mistura.
Neste passo, seguimos avante
Partilhando do grande projeto
Mesmo estando um pouco distante
Cada um tem papel d’arquiteto;
Bem melhor que poeta errante
É chegar como um estreante
E depois ser um bardo completo.