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Contos-->Pequenos anarquistas - conto III - As crianças -- 16/09/2005 - 00:47 (Marco Túlio de Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As crianças.

Arco, bicicleta.
Barra bandeira, mamãe da rua.
Estilingue, botão.
Fruta verde roubada.
Quem chegar por ultimo é mulher do padre.
Um choque na igreja.
Um dois três trinta e um.
Um pic sem fim.
Uma torrefação de café.
Um sorriso estampado na compra de
um picolé.
Uma raia no adro ou numa laje qualquer.
Um chupão que arrebenta.
Uma linha barata.
Uma manivela pequena.
Um finco na pedra.
Uma bolinha de gude.
Uma meia-lua.
Um passeio de terra.
Corre que vem o Adão.
Foge do Angola.
Andar na enxurrada.
Represar água de chuva.
Cabelo em pé, viu alguma coisa de comer, não pediu ficou aguado.
Manga com leite, você vai morrer.
Banana de noite, vai ter pesadelos.
Seu Geraldo do Bar.
Lápis, borracha, um caderno de orelhas
e uma pasta qualquer.
Bater campainha.
Pelada na rua, já tirou para ou impar? Espera ai, vou jogar.
No gol em qualquer lugar.
Mas sua mãe ta chamando. Espera ai! Tá cabando.
Ping-pong no batalhão.
Campinho da estrada.
Uma sede danada.
Tinha escrete de fora.
Bola furada, acabou meninada.
Pêra, uva ou maçã?
Espera, vou pensar.
Futebol de pregos.
Espião.
Carrinho de mão.
Pic esconde.
Colecionar figurinhas.
Fumar cigarro de chuchu.
Um telejogo moderno.
Um autorama só de um.
Um braço quebrado.
Poeira e sermão.
Uma pedra da esquina.
Mexer com o Limão Galego.
Missa nunca foi a minha.
Coroação, ganhar bala,
correr no adro,
escorregar na grama,
mexer com os coroinhas,
esta era a minha.

Autor: Marco Túlio de Souza
Todos os direitos reservados ao autor.
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