Usina de Letras
Usina de Letras
132 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62164 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50574)

Humor (20027)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4753)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->Pequenos anarquistas - conto II - Grupo escolar -- 16/09/2005 - 00:38 (Marco Túlio de Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Livro Pequenos Anarquistas - parte II Grupo Escolar

Grupo Escolar Pacífico Vieira


A fila, Hino Nacional, deu o sinal todos para sala.
A professora autoridade máxima.
Sala nº 1, amigos e grandes amigos.
As meninas eram de pouca conversa.
Sala nº 2, vários colegas e um grande amigo.
Sala nº 3, sala de meninos especiais e de pouco contato.

A Diretora, nunca falou comigo, não sei se era eu, que tinha medo dela
ou ela medo de eu.
As serventes, sempre a vigiar.
Merenda escolar; sopa de arroz, doce de amendoim, pão com maionese
(feita no grupo), Toddy na época do frio.
As festas, cada sala fazia a sua, não havia entretenimento.
Meninos e Meninas, todos iguais, não me lembro de ricos, lembro de nobres.
Hora do recreio. Todos em formação militar, saindo em fila, e, quando
a porta abria era aquela gritaria, meninas no banheiro e meninos furando
fila para comprar merenda. Outros merendavam dentro da sala,
(café com leite e pão com manteiga).
Tudo era muito simples.

Poucas brigas. Cospe aqui! Me espera lá fora! Você vai ver!
O sinal toca, acabou a aula. Mães a esperar e meninos a brigar.
Fala o que você falou lá dentro! E os outros punham fogo.
Faziam uma linha no chão, um punha a mão aberta no meio dos rostos
e quando um cuspia tirava a mão, e acertava o outro.
Então o pau quebrava, era um empurra daqui e dali.
Uns gritavam vai lá!
Outros eu quero ver é sangue!
Ai, chegava a turma do deixa disso.
E os brigões, saiam um para cada lado com seus amigos,
contando mentiras e glórias.
No outro dia ficava um clima, mas nada acontecia.
Uma vez por semana ou por mês vinham àqueles meninos e meninas
de branco da quarta serie.
Achavam-se médicos ou enfermeiras.
Pelotão de Saúde, piolhos vão procurar e unhas vão cortar até o sabugo.
Todos meninos e meninas sonhavam em chegar a 4º serie só para se vingar.
Ninguém tinha mochilas de luxo ou carrinhos para empurrar.

Autor: Marco Túlio de Souza
Todos direitos reservados ao autor
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui