No lugar dela, apenas, solidão.;
talvez lembrança ou talvez saudade,
porque sonhava com felicidade
e não passou de simples ilusão.
Foi uma esp´rança que morreu em vão,
deixando só um gesto de bondade,
quando a fui ver naquela outra cidade
e ela, sorrindo, me estendeu a mão...
Depois, partí, e, nunca mais a vendo,
sozinho curto a minha desventura,
as velhas mágoas sempre remoendo!
Aquele foi um dia muito lindo,
meteórica luz em noite escura,
e, por tão pouco, morrerei sorrindo...
OBS. "Clone" do consagrado soneto "NO LUGAR DELA...", do poeta portuense António Torre da Guia. |