Quero um dia para te amar.
Um dia quando eu não possa mais,
agüentar por não mais te amar.
E não mais lamentar o amor,
que um dia perdi.
E lembrar da dor que por ti senti;
Abafar meu pranto,
na salgada água do mar.
Esquecer por um dia,
(que não vou mais te amar)
que te perdi.
E por fim quando o amor
não mais me restar.
É quando do meu sonho quero acordar.
E ai sim, só assim;
Vou querer um dia,
somente um dia pra sempre te amar.
Mulher de uma formosura estonteante de sabedoria e conselhos muito bem colocados. Em alguns momentos... polvilhava minhas aspirações por ela. Oi? Não, não esta falando dela não. Fica tranqüila. Você tá pensando que eu? Não. Não, eu e ela nada, disso. Continua lendo ai, vai... Opa! Onde eu estava mesmo? Ah é mesmo! Obrigado, estava falando dos meninos que estavam buscando os restos de suas lembranças dentro do detrito da casa. Nos escombros da biblioteca acharam uma caixa que, não tinha se queimado, como que por mágica ou algo parecido com isso, pelo menos na biblioteca. Havia uns desenhos estranhos que não os lembravam nada, nem de ter visto antes. Uns arrebites prateados, meio fundidos pelo calor do incêndio rodeavam toda a caixa com detalhes em ouro na sua fechadura, que tinha ficado intacta. Más que tinha protegido o conteúdo de seu interior. E quando eles abriram à caixa, um feixe de luz dourado cortou a fresta da caixa com um brilho incomparável, e na medida em que, ia abrindo, a luz tomava conta de todo resto do local que, antes era a biblioteca. Em seu interior havia uma caneta com um desenho... uma espécie de circulo com uma pena no meio, toda cravejada em pedras preciosas. Que a primeira vista, não lhes dizia coisa alguma, nada aparentemente importante, para eles naquele momento atribulado de suas vidas. Só sei que a caneta era realmente incrível, a caneta era um sonho materializado. Algo nunca visto antes por eles, meninos.
De volta ao que para eles era um casebre, continuava o sofrimento dos meninos. Seu tio, cada vez mais e mais malvado. Agora com a tutela provisória dos meninos, seu tio, tomava de conta das fábricas e das ações. Cada vez mais ia ficando locupletado. E o os meninos, ah esses estavam sendo tratados como empregados que faziam de tudo na casa dês do jantar ate a privada. Ninguém merecia tal tratamento. Eu sei. A gente não merecia nem estar aqui!! Que merda! Hei! Não diz isso. O que a mamãe iria dizer desse seu vocabulário sujo e grosseiro? Em meios a soluços e lágrimas ele completa. Ela tinha que ter pensado nisso antes de nos deixar com esse monstro. Não fala assim da nossa mãe! Eu não entendo o por quê? Só queria uma explicação para tal tragédia ocorrida com nossa família. Também me sinto assim, como se estivesse com algemas de fogo e ferro marcando minha pele, deixando cicatrizes profundas em minha alma. Assim não esta bom! Por que não? Não sei bem ao certo. Só que assim como esta não pode ser escrito! Tudo bem, então diz você! Eu? É você mesma sabichona. Eu conto mesmo! Vai lá, então comece a dizer tagarela. Pode ter certeza que sim. E já fechando o diário indaga: Só que, não hoje nem agora. Quando então sabichona? Em uma outra oportunidade, em uma outra estória.
