Tive um sono pesado, a noite fria,
e veio um pesadelo complicado
no qual não lembro bem o que há passado,
mas Satanás lá estava, e como ria...
No inferno, me parece, fui jogado,
fogo e calor levavam à asfixia,
ouviam-se gemidos, gritaria,
sofrimento e tortura em todo lado...
Dizia o diabo coisas sem sentido
em meio àquele incrível alarido,
a tensão aumentava, mas, num zás,
tudo acabou com meu despertador,
no rádio, a voz de Lula... Que pavor,
sentia-me melhor com Satanás!...
08/2006
Página 2006-150 de “O Poeta Eletrônico”
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