Mataram um turista português,
a um assalto reagiu, pronto morreu...
Não tinha ainda vinte anos, sua vez
chegou... Ser poderia um filho meu...
Ao turismo o prejuízo que se fez
é o menos importante... Se perdeu
a vida de um rapaz... A estupidez
que mantemos é escura como breu...
Muito mais que um turista, era um menino,
um projeto de vida, que o destino
ceifou porque passeava no Brasil...
Como será que o Conde Afonso Celso,
no lugar onde está, por certo excelso,
comentaria o fato, entre outros mil?...
08/2006
Página 2006-146 de “O Poeta Eletrônico”
|