Morri de amor, na noite pungente.
Quando em bruma, teu suor,
Embriagou-me no jeito eloqüente.
A morte viva e seu clamor.
Quando me envolveste em carne.
E dos teus lábios então fiz o seio.
Que me alimentou até o rubor.
E o ardor do cair da tarde.
Aonde o limite não tem fundo.
Portanto esmiucei-me nas coisas,
Que nos levaram ao fim do mundo.
Por todo delírio e todo prazer.
Para morrer e então renascer,
Dentro de ti, para todo viver.
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