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Poesias-->NO ADEUS -- 21/09/2006 - 12:38 (J. D. Lima Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pesquisando velhas recordações encontrei nos arquivos do tempo um poema que me foi dedicado por um grande amigo, Joaquim Monteiro, e que, com o seu consentimento, aqui vou reproduzir, prestando assim uma merecida homenagem ao homem de letras, autor do romance "A Filha do Embaixador".





São os contrastes da vida

Que a vida a todos traz

Vai-se embora e aqui se fica

Fica, vai e tanto faz.



É o caso do meu compadre

P ra Ponte da Barca sai

Deixa cá a "Lusitana"

Mas p ra Lusitana vai.



Àquele que não entende

Vou bem fazê-lo entender

Pois só assim se pretende

A resposta compreender.



"A Lusitana" é uma firma

Do transporte é pioneira

Pois quem assim o afirma

É a tradição brasileira.



A Lusitana è uma terra

De nobre povo, valente,

Tem alma rica que encerra

A grandeza mais latente.



Uma é bigorna, é trabalho,

Outra é berço, é relembrança,

Uma é garimpo, é cascalho,

Outra é fonte d esperança.



Assim é e assim será

Onde uma finda, outra nasce

E aquela sempre terá

Da outra a fé que renasce



Vendo assim por pátrios olhos

A identidade evidente

Vê-se porque o compadre

Está assim tão contente.



Mas permitam-me que afirme

P ra Portugal ele vai

Mas o coração do Oliveira

Da "Lusitana" não sai.



Busca outro nas Lezírias

Anda à procura nos montes

Da tua terra natal.

Vê se encontras lá no Minho

Um coração bem feitinho

Como o que deixas aqui.

Este é nosso, já nos deste

Pois foi assim que fizeste

Tão logo chegaste aqui.

Mas se um dia retornares

A estes nobres altares

Duma amizade sem fim

Irás vê-lo novamente

Bonito, alegre, contente,

A segredar-te assim:

"Sou português bem o sei,

Mas sou também brasileiro

Só por força de uma lei

A lei de ser justiceiro"



E agora para findar

A homenagem derradeira

À família do Oliveira

Peço vénia p ra acenar

De saudade, o lenço branco

Que connosco há-de ficar.



S. Paulo, 4 de Junho de 1982





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