DESAFIO PARA OS CORDELISTAS (Lançado por Daniel F. Pequeno))
Roberto Corrêa
Você, Fiuza, é idealista,
Pois sonha acabar com o mal,
Que para todos é fatal.
Acontece, caro poeta,
Que a porta está aberta
Para entrar a corrupção,
Qual enorme maldição.
O problema é complicado,
Deixa-nos bem assustados,
Entristece o coração.
Se tudo fosse possível,
Se daria um tirão
Prá acabar com a corrupção.
Mas o mal é imperecível,
Filho do diabo intangível,
Que desaparecerá
E só estrebuchará,
Quando o mundo acabar
E a Verdade triunfar,
Na sentença que virá.
Até lá, meu caro amigo,
Mui milênios passarão,
Com mais, ou menos, corrupção.
Estaremos sem abrigo,
Lutando contra o inimigo.
Que melhore esperando.
A vida vamos levando,
Cumprindo nossa missão
Combatendo a corrupção,
Escrevendo e conclamando.
Parabéns, caro poeta,
Por levantar a questão.
Da maldita corrupção.
Seja essa uma das metas,
De toda pessoa honesta.
Preciso é pensar no bem
E executá-lo também.
Tudo irá melhorar,
Se o mundo participar E a corrupção for para o além.
Deixo a colaboração,
De incipiente cordelista
Que espero seja benquista,
Nesta luta de paixão,
Prá vencer a corrupção.
Respondo ao desafio,
Como a nascente do rio,
De água limpa, cristalina,
Onde não existe a corruptina,
Para alimentar o vício.
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