Usina de Letras
Usina de Letras
150 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62069 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50476)

Humor (20015)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6162)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Quem sabe? -- 13/09/2006 - 01:21 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Moro na incerteza da tua presença,

Livre de ausências que não convoquei.



Moro também na virada, entre o instante

E o raio do sempre –

Nesses lugares procuro você.



Vou de uma esquina a uma quina

Dos nossos seres cansados.

Faço de conta que encontro : resgato.



Acho que sei que te tenho, no entanto,

Te perco bem antes de achar.

Me alucina tua ausência muda, sem

Qualquer som.



Me espanta – porque me acalanta-

Sentir que é importante tua falta

Tanto quanto a presença,

Quanto o tímido beijo da sorte

De te encontrar

Ou não te ver.



Num labirinto presente

Te quero ausente?



Numa fogueira de ausências,

Sempre ausências,

Quero você bem perto,

Bem físico,

Bem articulado à tangente

Da minha pele.



Bem tangível, bem certo-

Errando a mudez-

Tornando concreto o caminho

Entre eu e você.







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 2Exibido 628 vezesFale com o autor