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Poesias-->COMO ESTAREI no dia em que me despedir (de ti) -- 04/09/2006 - 23:48 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Dentre os limites dos corpos, coisas abertas e acaso,

Esbarrarei na avenida, rotina e pessoas.



(Mando mudar de canal , cérebro exausto-

Canto sem boca , sem música ou som - permeio,

Saltito, esquivo e atropelo?)

Espelho do tédio.



(Brinco de anão de jardim, se eu te vejo-

Pareço pequena e sou grande,

Ou sou pequena e me vejo maior?)



Não importará: rotina vadia, mulher à toa

Homem de negócios : serei o seu sócio

Sócio do ócio!

Dos números ocos, do cálculo morto,

Do imposto e do caixa, re encaixa - maus tratos!



Posso fugir à estação e embarcar no trem de agora

Deixar para trás as horas, as manobras-

Chamar de meu bem a fumaça, janelas, vagões e portas,

Posso dançar neste trilho vivendo o minuto final

Até a locomotiva chegar.



Não voarei na primavera.





Não cantarei à tua espera.

Não rimarei, chorarei, ou serei.

Cheia de seres distintos, na alma e no corpo (alguns estão mortos)

Posso tentar procurar - quem sabe: achar!-

Identidade,

só uma – tão só

apenas um ser pobre e só : um eu

Que não navegue nas coisas, não se divida em sem, mil.

Eu.

Viva num ser (sem ti) : viva no eu de mim.



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