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Textos_Religiosos-->Conferência de Aparecida continua -- 15/05/2007 - 13:11 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
--- Conferência de Aparecida ---

www.zenit.org

Saudação do cardeal Errázuriz ao Papa na inauguração da Conferência de Aparecida

APARECIDA, segunda-feira, 14 de maio de 2007 (ZENIT.org).- Publicamos a saudação que o cardeal Francisco Javier Errázuriz, arcebispo de Santiago do Chile e presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano, pronunciou na sessão de inauguração da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, celebrada na tarde do domingo, no salão de atos do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, com a presença dos 266 participantes na reunião eclesial.


Querido Santo Padre,

Em nome de todos os presentes, membros e convidados a esta V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, e em nome de todos os bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos, consagradas e leigos que nesta tarde nos acompanham desde suas casas e em tantos templos e santuários de nossos países, desejo dar-lhe, Santo Padre, a mais cordial e agradecida saudação de boas-vindas.

Emociona-nos este encontro tão esperado com Vossa Santidade, junto a Nossa Senhora Aparecida, nesta cidade santa, verdadeira capital da geografia da fé. Enche-nos de gratidão e confiança a oração ininterrupta de nossa Igreja, que implora com Maria, a Mãe de Jesus, para seus pastores e para quem colabora com eles, como também para toda a Igreja, uma nova irrupção do Espírito Santo, um novo Pentecostes.

Este Santuário cresceu como fruto de uma pesca milagrosa. Por isso, ele nos recorda a vocação dos primeiros discípulos de Jesus nas margens do lago, e a fé de Simão Pedro quando aceitou o desafio de seu Mestre e Senhor, e remou mar adentro para lançar as redes e receber tal abundância de peixes. Neste lugar de graças, contudo, o mais milagroso não foi a pesca, mas a descoberta da imagem de Nossa Senhora, oculta e ferida nas águas do Rio Paraíba.

O rio que marca o nascimento do santuário nos evoca desta forma a torrente de água viva do profeta Ezequiel e do Apocalipse, essa torrente que nasce do trono de Deus e do Cordeiro, o Espírito que tudo vivifica, que faz novas todas as coisas. E a imagem de Nossa Senhora Aparecida nos faz presente aquela criatura que abriu sua alma amplamente à ação do Espírito Santo, que a ensinou a cantar no Magnificat as obras portentosas da misericórdia e da sabedoria de Deus. Ela é fonte de inspiração para toda a Igreja, discípula e missionária como ela, para ter e para dar vida em abundância.

Santo Padre, isso é o que mais queremos: que todos abram as portas de sua existência e de sua sede ao Espírito Santo, que cumula de juventude, de paz e de vida nova em Cristo, para que tudo que o Pai dos céus semeou neste Continente da Esperança dê abundantes e surpreendentes frutos, como na vida da Virgem Maria e de todos os nossos santos.

Junto ao Sucessor de Pedro e com ele, queremos renovar o compromisso de lançar as redes no início deste século, com a confiança de lançá-las em nome do Senhor. Nós o fazemos com a esperança de uma pesca abundante e milagrosa, para que nossos povos vejam a luz do Dia, a luz de Cristo, não só a imagem bendita do Rio Paraíba, mas também muitos rostos escondidos, submersos em sua tristeza, em seu desespero ou sob múltiplas injustiças, rostos nos quais palpita o anseio e a vocação de ser imagens vivas de Jesus Cristo, também de sua Santíssima Mãe; em último termo, imagens da Santíssima Trindade.

Santo Padre, conscientes de que Cristo vivo vem e virá ao nosso encontro, queremos assumir com renovado ardor o encargo missionário de levar seu nome, de evangelizar os pobres, os cegos, os cativos e os encarcerados, e de anunciar a Boa Nova como libertação do pecado e de suas graves conseqüências, como promessa de vida plena, como gozos, paz e esperança. Queremos ser sempre pastores segundo o coração de Cristo, a fim de que se abram os corações e as mentes, as alegrias e os sofrimentos, os erros e as pobrezas, os projetos e as culturas ante Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida para nossos povos e para o mundo inteiro.

«Fala, Senhor, que teu servo escuta», foi a resposta de Samuel quando iniciava seu caminho de discípulo e profeta do Senhor. É o que pedimos com humildade a Deus no início de nossa Assembléia. Falai-nos desde as Escrituras e quando permaneçamos de joelhos ante o Santíssimo Sacramento. Falai-nos, Senhor, através de nossos irmãos, sobretudo dos menores. Falai-nos desde a tradição da Igreja e através dos gozos, da dor, dos extravios, da vida e dos compromissos de nossas comunidades, dom gratuito de vossa graça e de vosso amor; e falai-nos mediante as inquietudes, as misérias e a fome de pão, tirado do forno e descido do céu, de nosso tempo.

E nesta hora de graça, nesta casa de vossa santa Mãe Aparecida, Senhor, através do Sucessor de Pedro, aparição vossa no meio de vossa Igreja, que quis estar conosco, cumprindo o encargo de confirmar-nos na fé. Falai-nos, senhor, nas palavras de nosso Papa Bento XVI, que vossos discípulos e missionários vos escutam.

[Tradução realizada por Zenit]

***

«Queremos colocar Cristo no centro da Conferência de Aparecida», diz cardeal Re
Purpurado preside a eucaristia da manhã desta segunda-feira

APARECIDA, segunda-feira, 14 de maio de 2007 (ZENIT.org).- A maior autoridade vaticana dentro Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano apontou esta segunda-feira Cristo como horizonte no qual os bispos deverão se orientar nos trabalhos da grande reunião eclesial.

Ao presidir a celebração eucarística que abriu o dia de oração e atividades no Santuário de Aparecida, o cardeal Giovanni Battista Re, prefeito da Congregação para os Bispos e presidente da Comissão Pontifícia para América Latina, afirmou: «desejamos deixar-nos iluminar por Sua luz, desejamos segui-Lo».

«Cristo é a chave de todo o sistema de pensamento e de vida que n’Ele se inspira», disse, citando frase do Papa Paulo VI quando este ainda era arcebispo de Milão.

«Cristo é o centro do plano divino de nossa salvação. Nós desejamos colocá-lo no centro de nossa Conferência, para ser em verdade discípulos seus e para levá-lo assim ao coração dos povos latino-americanos.»

O cardeal afirmou que os bispos trabalharão estes próximos 18 dias com o olhar fixado em Cristo, no desejo de servir os homens e mulheres que peregrinam na América Latina.

O prefeito da Congregação para os Bispos assinalou ainda que, quanto mais o cristão vive a própria fé, «mais ele estará em condições de cooperar com os outros homens de boa vontade na promoção de um mundo mais justo e humano».

«Desejamos trabalhar por uma revitalização religiosa da América Latina», enfatizou o purpurado, acrescentando que a chave para enfrentar com êxito os desafios de hoje na América Latina está em partir desde o coração do cristianismo, «ou seja, desde Cristo».

«Que nossos corações nestes dias estejam abertos a todos os homens e a todas as mulheres, irmãs e irmãos nossos, em particular aos mais pobres e desvalidos, aos que mais sofrem», disse.

«Assim o discípulo de Cristo converte-se em construtor da civilização do amor inspirada na mensagem do Evangelho e fundada na justiça, na verdade, na liberdade e na paz.»

Ao final de sua homilia, o cardeal Re colocou a reunião eclesial sob a «especial proteção» de Nossa Senhora Aparecida.

Após a missa, os bispos se retiraram para algumas horas de oração. Pela tarde, às 16h se reuniriam para a primeira sessão de trabalho da Quinta Conferência, com explanações do próprio cardeal Re e do presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Geraldo Lyrio Rocha. Às 18h haveria a primeira sessão plenária.

***

Trajetória da V Conferência do Episcopado Latino-Americano, segundo cardeal Errázuris

APARECIDA, segunda-feira, 14 de maio de 2007 (ZENIT.org).- O cardeal Francisco Javier Errázuris Ossa, arcebispo de Santiago do Chile e presidente do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano), narrou a trajetória da Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, na manhã desta segunda-feira, em encontro com os jornalistas.

«A Quinta Conferência começou esse domingo, com o discurso do Santo Padre, mas se trabalha nela desde 2001», afirmou.

Segundo cardeal, foi em uma assembléia em Caracas (Venezuela) que se decidiu pedir ao Papa a convocatória. «Mas ainda era muito cedo, tínhamos de refletir muito mais. Tínhamos de encontrar o tema, em relação com todos os presidentes das Conferências Episcopais».

O presidente do CELAM explicou que primeiro se sugeriu «Discípulos de Jesus Cristo, para a vida de nossos povos, em comunhão com a Igreja». Em seguida apareceu também «Missionários de Jesus Cristo no tempo atual, em inícios do terceiro milênio».

«Enviou-se ao Papa o tema, e o Santo Padre acrescentou “para que n’Ele nossos povos tenham vida”». Trata-se de uma contribuição pessoal do Papa, de acordo com o arcebispo de Santiago.

«Ficou então o tema que todos conhecem: “Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que n’Ele nossos povos tenham vida”.»

O trabalho seguinte foi suscitar a participação de todas as comunidades da América Latina, para que elas estudassem o tema e dessem suas contribuições.

«Para se ter uma idéia dos números, somente da minha parte, o Chile, que é um país pequeno, mais de 10 mil comunidades trabalharam este tema e elaboraram contribuições», destacou.

Chegaram ao CELAM mais de 2.300 páginas de sínteses. Posteriormente, ao receber as contribuições, foi elaborado o Documento de Síntese, organizado com o método Ver, Julgar e Agir.

«Por fim as Conferências Episcopais elegeram seus representantes, buscando estabelecer um equilíbrio entre os diferentes países, com a participação de homens, mulheres, sacerdotes, leigos», explicou.

Então o cardeal Giovanni Battista Re levou ao Papa a proposta e ele a aprovou.

O arcebispo destacou ainda que é na própria assembléia que surge a metodologia de trabalho. «As proposições vão sendo votadas, aprov


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Presença de jornalistas diminui, mas interesse continua pela Conferência de Aparecida
Dos 3.500 jornalistas credenciados para visita do Papa, 500 acompanham reunião eclesial

APARECIDA, segunda-feira, 14 de maio de 2007 (ZENIT.org).- A visita de Bento XVI ao Brasil mobilizou milhares de jornalistas para São Paulo e Aparecida. Um total de 3.500, dos principais jornais, rádios, televisões e agências de notícia nacionais e estrangeiros, credenciaram-se para acompanhar os passos do Papa na América Latina.

Esse número de profissionais da imprensa diminuiu significativamente para a cobertura da Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, evento que o pontífice veio abrir, no Santuário de Aparecida (170km de São Paulo), e que foi o motivo principal de sua viagem.

Mas o interesse da mídia pela Conferência de Aparecida não esvaziou. 500 jornalistas estão credenciados para cobrir a grande reunião eclesial, que reúne cerca de 260 participantes, entre bispos e convidados, no Santuário mariano no interior de São Paulo.

«O nosso foco principal era a visita do Papa», disse Andrés Canilef, do Canal 13 (Chile). O jornalista contou a Zenit que ele e sua equipe retornariam hoje ao seu país.

«Ficamos hoje para cobrir o primeiro dia da Conferência. Nesta tarde seguimos para o Chile, mas vamos retornar ao Brasil para fazer a cobertura do encerramento da reunião», afirmou. É que, segundo ele, o interesse diminui um pouco na fase intermediária da Quinta Conferência.

É uma postura da mídia que o departamento de imprensa do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano) já previa. Padre David Gutiérrez, assessor de imprensa do CELAM, afirmou que já se havia projetado o interesse fundamental da mídia, principalmente a internacional, pela visita do Papa em si.

«A partir de agora temos propriamente a dinâmica da Quinta Conferência, em que nós havíamos previsto uma diminuição dos jornalistas com respeito ao total», disse. Mas, segundo ele, há 500 credenciados para cobrir a reunião eclesial, o que revela a sua importância.

Na manhã desta segunda-feira, na Sala de Imprensa oficial da Conferência de Aparecida, no subsolo do Santuário mariano, cerca de 100 jornalistas trabalhavam diretamente dali. Pelo menos 20 câmeras de TV se viam focadas nos arcebispos que concederam entrevista coletiva neste dia. Muitos jornalistas latino-americanos se dirigiram aos representantes da Igreja.

De acordo com padre Gutiérrez, haverá ainda um outro «pico» de jornalistas na fase final do evento, quando se esperam as conclusões.

Durante o desenrolar da Conferência de Aparecida «existe o interesse maior por parte da mídia que tem ligação com a Igreja Católica», destacou Fábio Amato, do jornal Folha de S. Paulo (Brasil).

«Mas a partir do momento em que forem decididas coisas concretas aqui, e que essas decisões acabem por impactar junto aos fiéis, o interesse se expande», comentou.

É que «a grande mídia ela está voltada para coisas bem pontuais», afirmou Adauri Antunes, do jornal O Globo (Brasil).

Segundo Norbert Josef Arntz, do serviço de notícias Mz Der Franziskaner (Alemanha), o relacionamento da Quinta Conferência com a mídia será produtivo desde que os bispos não tenham uma postura de fechamento.

«Deve ser uma conferência aberta, que não tema deixar transparecer os consensos e as divergências», disse o jornalista alemão. Mas isso «no espírito do que o Papa indicou em sua homilia da missa de abertura da Conferência, ou seja, com senso de “discernimento comunitário” em torno aos grandes temas».




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