Sou a deusa da floresta
Sou aquela que se infiltra
No meio da mata cerrada
Com o meu arco à cintura
E muitas setas na aljava
Eu sou a que te procura
Eu sou a que adivinha
Vivo por entre duendes
Só durmo de manhãzinha.
Sou a que adentro os sonhos
Dos faunos adormecidos
Meus olhos seguem os trilhos
Deixados por teus desejos
Mas se logras alcançar-me
Fujo-te por entre os dedos!