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cronicas-->Um bolo em Divinópolis -- 24/01/2004 - 16:16 (Érica) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Hoje fiz um bolo de chocolate, aventura temerária, pois o chocolate queima com facilidade, etc. Quem faz bolo de chocolate sabe a que me refiro. É difícil. Mas saiu a contento da boleira - pelo menos - mais tarde verei se os demais concordam. Cobri o bolo com um creme - de chocolate também - e escrevi umas palavrinhas por cima. Ficou tudo bonito.

Por que escrevo estas abobrinhas? Porque tenho a mania de me deixar levar por recordações, mais ainda num sábado de manhã, que me faz lembrar outros sábados e por aí afora.

Esta lembrança que estou compartilhando refere-se a um sábado passado numa fazendinha em Divinópolis, em Minas Geraisl há algumas décadas. Eu estava de férias e fui à casa de meus tios. Primeira vez que viajava sozinha e longe da família. Fui levada a uma fazendinha de amigos de meus tios. E alguém fez um bolo. Enorme, alto, inesquecível. E também ficou indelével o que aconteceu com ele...

Como acabava de sair do forno e estava quente, e como se aproximava a hora da merenda (palavrinha mais do que deliciosa, não é?), a boleira da casa decidiu esfriá-lo às pressas e o colocou na varanda, sempre na sombra da mangueira e fresquinha (ah varanda, jamais te esqueço)... e lá o bolo ficou, no chão, sobre um tapete branquíssimo, feito à mão. Os cachorros eram educados e corteses - nenhum deles se aproximava do bolo mais do que uns - digamos - 30 cm. Já sabiam da palmatória, ali encostada para casos de emergência.

Nós, as crianças (eu teria uns 12 anos), andávamos pelo mato. Foi aí que alguém gritou, estou sentindo cheiro de bolo! - mentira, não era pelo cheiro, era pela hora da merenda que o garoto gritou. E saíram todos em disparada em direção à cozinha, entrando pela varanda. E o primeiro da fila, sem perceber, na sua corrida, entrou com o pé pelo bolo - no que foi seguido pelos três garotos seguinte, até que se deram conta de que os seus pés tinham comido o bolo todo - esparramado e inalcançável por todos nós. Nem os cachorros - já se sabe porquê - dele se aproximaram, mesmo estando todo esfarelado.

A tarde passou sem bolo. Menos mal que ninguém levou bolos.

(Ah esta língua portuguesa...)

(PS: Ainda voltarei a Divinópolis para recontar ou ouvir a mesma história...)


















































































































































































































































































































































































































































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