Os poetas põem corpo e alma
Nos versos e nos seus cantares,
Tangem a angústia e o trauma
Dos sofrimentos e dos pesares.
Cantando, da dor os poetas esquecem.
Cantando, fazem os outros, da dor, olvidar.
O gélido abandono eles aquecem
Protegendo-se com o manto do sonhar.
Os poetas põem em suas melodias
A doce sonoridade das vagas do mar
E, das ondas bravas, fazem calmarias.
Lembram momentos, hoje esquecidos,
Que outrora foram cheios de alegrias
Pelos amores intensamente vividos.
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